A Secretaria de Educação de Belford Roxo está garantindo o direito à educação para crianças e adolescentes com doenças crônicas, degenerativ...
A Secretaria de Educação de Belford Roxo está garantindo o direito à educação para crianças e adolescentes com doenças crônicas, degenerativas ou outras patologias que as impedem de frequentar a escola presencialmente. Por meio do Atendimento Pedagógico Domiciliar (APD), 16 alunos recebem acompanhamento individualizado em suas residências.
Viviane, mãe de Jenifer Francisco, diagnosticada com a síndrome rara AME, expressa sua gratidão: "Ver a professora vir aqui e abraçar a causa dela é gratificante demais mesmo. A gente só tem duas opções: lutar e lutar".
Joyce Gandra, mãe de Clara, de 8 anos, que possui uma lesão gravíssima na coluna cerebral e se alimenta por sonda, também destaca a importância do serviço: "Para a Clara, é importante, porque ela se desenvolveu bastante e a Educação que a professora faz com ela vai ajudar na aprendizagem e no desenvolvimento e no conhecimento de coisas novas. É gratidão porque a gente sabe que é o direito dela, de ter isso, e saber que o município tem esse olhar diferenciado para uma criança, já que a criança não pode ir para escola, ela vem até a criança, isso é muito importante, não só pra minha filha, mas para todas as crianças iguais”.
Uma Modalidade de Ensino Inclusiva
A secretária municipal de Educação, Sheila Boechat, explica que o APD é uma modalidade de ensino que busca garantir o direito à educação a alunos que, por motivo de saúde ou outras circunstâncias, não podem frequentar a escola. "Trata-se de um serviço educacional que ocorre no domicílio do aluno, com o acompanhamento de um professor ou profissional da educação”, declarou.
Atualmente, o APD atende alunos em diversos bairros de Belford Roxo, incluindo Xavantes (3 alunos), Barro Vermelho (4), Recantos (1), Parque Suécia (1), São Francisco (2), Nova Aurora (2), Piam (1) e Bairro das Graças (2).