Na tentativa de reduzir as estatísticas de violência na Baixada Fluminense, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da...
Na tentativa de reduzir as estatísticas de violência na Baixada Fluminense, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, afirmou, ontem (5), que 30% dos novos formandos da PM vão trabalhar em batalhões da região. Hoje, a Baixada enfrenta um déficit de 4 mil homens, o que prejudica o policiamento ostensivo. O anúncio foi feito durante audiência da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa.
O encontro, promovido pelo deputado estadual Iranildo Campos (líder do PSD na Alerj), ocorreu na Câmara Municipal de São João de Meriti e teve como objetivo discutir um Plano Regional de Segurança Pública para a Baixada Fluminense.
Presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj, Iranildo Campos afirmou que, apesar de os números do Instituto de Segurança Pública apontarem queda nos índices de violência, a sensação de insegurança na Baixada é muito grande: “Desde o início da implantação das UPPs na capital, evidenciamos aumento da violência em todos os 13 municípios da região. Por esse motivo, convidamos a cúpula da segurança pública e representantes das prefeituras para discutir ações que mudem essa realidade”, ressaltou o parlamentar.
Cerca de 300 pessoas estiveram presentes à audiência, que contou com a participação do subsecretário de Segurança Pública, Roberto Sá, do comandante geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, do diretor-presidente do Instituto de Segurança Pública, Paulo Augusto de Souza Teixeira, do representante da Chefia de Polícia Civil Mario Passos, representantes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, e da titular da 7ª promotoria de Justiça de Investigação Penal, Adriana Lucas de Medeiros, representando o procurador do Estado, Marfan Vieira. Também estiveram presentes deputados estaduais e federais, presidentes de Câmaras de vereadores e o prefeito de São João de Meriti, Sandro Mattos.
Carência na Segurança é consenso
Presidente da Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Alerj, Iranildo Campos afirmou que, apesar de os números do Instituto de Segurança Pública apontarem queda nos índices de violência, a sensação de insegurança na Baixada é muito grande: “Desde o início da implantação das UPPs na capital, evidenciamos aumento da violência em todos os 13 municípios da região. Por esse motivo, convidamos a cúpula da segurança pública e representantes das prefeituras para discutir ações que mudem essa realidade”, ressaltou o parlamentar.
Cerca de 300 pessoas estiveram presentes à audiência, que contou com a participação do subsecretário de Segurança Pública, Roberto Sá, do comandante geral da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, do diretor-presidente do Instituto de Segurança Pública, Paulo Augusto de Souza Teixeira, do representante da Chefia de Polícia Civil Mario Passos, representantes das Polícias Federal e Rodoviária Federal, e da titular da 7ª promotoria de Justiça de Investigação Penal, Adriana Lucas de Medeiros, representando o procurador do Estado, Marfan Vieira. Também estiveram presentes deputados estaduais e federais, presidentes de Câmaras de vereadores e o prefeito de São João de Meriti, Sandro Mattos.
Carência na Segurança é consenso
O déficit de pessoal na área de segurança pública foi ponto de consenso entre os participantes da audiência. O comandante da PM, coronel Erir Ribeiro reconheceu que a Baixada foi esquecida durante anos, mas que o governo Sergio Cabral tem tentado reverter esse quadro. “Sou morador da Baixada e vivo os problemas daqui. A segurança pública foi destruída e agora estamos reconstruindo. Temos que olhar lá na frente. Além dos 30% dos policiais que vão se formar este mês, vamos tentar mandar um quantitativo de cada turma de formandos para repor o quadro dos batalhões da Baixada”, anunciou.
O deputado Iranildo Campos usou o próprio município de São João de Meriti como exemplo para demonstrar a carência de policiais. “Hoje temos cerca de 600 mil pessoas morando em Meriti, com 271 policiais militares para todo o município. É um número muito baixo para garantir a segurança dessas pessoas”.
O subsecretário de Segurança Pública, Roberto Sá, garantiu que o Governo do estado está atento aos problemas da Baixada. Ele pediu que as vítimas de violência não se calem. “Precisamos que a população se conscientize de que é necessário registrar as ocorrências nas delegacias. É em cima do boletim de ocorrência que poderemos fazer um diagnóstico para agir com mais eficiência em cada situação”.
Um relatório sobre a audiência pública será elaborado e entregue ao governador Sergio Cabral. De acordo o deputado estadual Iranildo Campos, todos os esforços para garantir a segurança e a integridade da população serão tomados. “Se o governador disser que não há dinheiro para a segurança na Baixada, vamos mobilizar tanto os deputados estaduais quantos os federais para que destinem emendas a que tem direito para o reforço da segurança na região. Agora é hora de unir forças para resolver esse problema”, concluiu.
O deputado Iranildo Campos usou o próprio município de São João de Meriti como exemplo para demonstrar a carência de policiais. “Hoje temos cerca de 600 mil pessoas morando em Meriti, com 271 policiais militares para todo o município. É um número muito baixo para garantir a segurança dessas pessoas”.
O subsecretário de Segurança Pública, Roberto Sá, garantiu que o Governo do estado está atento aos problemas da Baixada. Ele pediu que as vítimas de violência não se calem. “Precisamos que a população se conscientize de que é necessário registrar as ocorrências nas delegacias. É em cima do boletim de ocorrência que poderemos fazer um diagnóstico para agir com mais eficiência em cada situação”.
Um relatório sobre a audiência pública será elaborado e entregue ao governador Sergio Cabral. De acordo o deputado estadual Iranildo Campos, todos os esforços para garantir a segurança e a integridade da população serão tomados. “Se o governador disser que não há dinheiro para a segurança na Baixada, vamos mobilizar tanto os deputados estaduais quantos os federais para que destinem emendas a que tem direito para o reforço da segurança na região. Agora é hora de unir forças para resolver esse problema”, concluiu.
Via Jornal Hoje
Belford Roxo não teve representante no evento.
Dados.
Homicídios dolosos -taxas
CAPITAL
2000- 46% /100.000 habitantes
2012 - 24,7 /100.000 habitantes
BAIXADA FLUMINENSE
2000 - 51% /100.000 habitantes
2012 - 36,9 /100.000 habitantes
ROUBO DE VEÍCULOS
Redução em todo o Estado, sendo concentrado na capital.
CAPITAL
2000- 46% /100.000 habitantes
2012 - 24,7 /100.000 habitantes
BAIXADA FLUMINENSE
2000 - 51% /100.000 habitantes
2012 - 36,9 /100.000 habitantes
ROUBO DE VEÍCULOS
Redução em todo o Estado, sendo concentrado na capital.
Roubo de Rua-Transeuntes
2012 - 31474 Capital
2012- 15.000 - Baixada
ROUBO DE CARGA (Baixada)
AUMENTO DE 22,7 %
2011- 889
2012- 1091
ROUBO A ESTABELECIMENTO COMERCIAIS (Baixada)
AUMENTO DE 29,6%
2011- 939
2012 - 1217
ROUBO A RESIDÊNCIA (Baixada)
QUEDA DE 7%
2011- 256 CASOS
2012 - 238
2012 - 31474 Capital
2012- 15.000 - Baixada
ROUBO DE CARGA (Baixada)
AUMENTO DE 22,7 %
2011- 889
2012- 1091
ROUBO A ESTABELECIMENTO COMERCIAIS (Baixada)
AUMENTO DE 29,6%
2011- 939
2012 - 1217
ROUBO A RESIDÊNCIA (Baixada)
QUEDA DE 7%
2011- 256 CASOS
2012 - 238
Casos de registros Violência contra à Mulher
2011- 9768 casos 2012 - 15.000
2011- 92 prisões
2012- 154 prisões
2011- 9768 casos 2012 - 15.000
2011- 92 prisões
2012- 154 prisões
Dados: Belford Roxo On Line