BELFORD ROXO - O medo dos moradores da Baixada Fluminense de que a violência aumentasse na região com os investimentos em Segurança Pública...
BELFORD ROXO - O medo dos moradores da Baixada Fluminense de que a violência aumentasse na região com os investimentos em Segurança Pública na capital foi justificado com a divulgação dos índices de criminalidade do Instituto de Segurança Pública (ISP), do governo estadual.
Dados de janeiro mostraram que a Baixada teve o maior número de assassinatos no estado: 139 pessoas foram mortas na região, 53 a mais que no mesmo mês de 2012, quando foram registrados 86 homicídios. O aumento foi de 61%.
Enquanto isso, na cidade do Rio de Janeiro, o número de homicídios cai e o de policiais aumenta, em função das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No primeiro mês do ano, a capital registrou 112 assassinatos. No mesmo período de 2012, foram 123. A 31ª UPP está prestes a ser implantada no Complexo da Maré.
Dados de janeiro mostraram que a Baixada teve o maior número de assassinatos no estado: 139 pessoas foram mortas na região, 53 a mais que no mesmo mês de 2012, quando foram registrados 86 homicídios. O aumento foi de 61%.
Enquanto isso, na cidade do Rio de Janeiro, o número de homicídios cai e o de policiais aumenta, em função das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No primeiro mês do ano, a capital registrou 112 assassinatos. No mesmo período de 2012, foram 123. A 31ª UPP está prestes a ser implantada no Complexo da Maré.
A área da 56ª DP (Comendador Soares) registrou 100% de aumento dos homicídios. Foram 7 mortes em janeiro de 2012 contra 14 no mesmo mês deste ano. Em números absolutos, Belford Roxo foi o município campeão na estatística da morte. Em janeiro, foram 25 assassinatos, seis a mais que no mesmo mês de 2012. Um comerciante, que não quis se identificar, disse que todos sentem o aumento da violência na cidade.
Gerente de uma farmácia a 300 metros do 39ª BPM (Belford Roxo), Leonardo Braz contou que o local já foi assaltado três vezes em nove meses. “E já roubaram meu carro. Os bandidos não têm hora para agir”, reclamou ele.
Os homicídios voltaram a aumentar depois de seis anos.
Para delegado, falta estrutura na DHBF
Para o delegado assistente da 56ª DP, Luiz Henrique Ferreira Guimarães, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense não tem estrutura necessária para combater a violência. “É necessário restruturá-la nos moldes da do Rio”.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que não tem como analisar os números para traçar mudanças na estratégia de segurança na Baixada porque os dados são números de apenas um mês, mas que os índices vão ser monitorados. Afirmou ainda que há indicadores de que a migração de criminosos não é em grande escala para a região que terá UPP.
Gerente de uma farmácia a 300 metros do 39ª BPM (Belford Roxo), Leonardo Braz contou que o local já foi assaltado três vezes em nove meses. “E já roubaram meu carro. Os bandidos não têm hora para agir”, reclamou ele.
Os homicídios voltaram a aumentar depois de seis anos.
Para delegado, falta estrutura na DHBF
Para o delegado assistente da 56ª DP, Luiz Henrique Ferreira Guimarães, a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense não tem estrutura necessária para combater a violência. “É necessário restruturá-la nos moldes da do Rio”.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou que não tem como analisar os números para traçar mudanças na estratégia de segurança na Baixada porque os dados são números de apenas um mês, mas que os índices vão ser monitorados. Afirmou ainda que há indicadores de que a migração de criminosos não é em grande escala para a região que terá UPP.
Via O Dia