RIO DE JANEIRO - Com quatro horas de atraso, chegaram pouco antes das 17h, no Aeroporto Santos Dumont, as primeiras doses da vacina contra a...
RIO DE JANEIRO - Com quatro horas de atraso, chegaram pouco antes das 17h, no Aeroporto Santos Dumont, as primeiras doses da vacina contra a Covid-19 no Rio de Janeiro.
Uma aeronave comercial trouxe parte do primeiro lote, e o governo confirmou que a imunização começa ainda nesta segunda-feira (18).
A previsão inicial era de que as doses chegariam às 13h.
O Ministério da Saúde reservou 487.520 doses ao RJ. Cerca de 10 caixas – não foi divulgado quantas doses em cada dua delas – foram trazidas.
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Bandeira do RJ é posta sobre caixas da CoronaVac — Foto: Reprodução
Outros dois voos estão previstos, segundo a companhia aérea Azul: o primeiro voo sai de Guarulhos às 18h15 e pousa no Galeão às 19h30; o segundo sai de Guarulhos às 3h40 e pousa no Galeão às 4h45 de terça (19).
Mais cedo, o governador em exercício do RJ, Cláudio Castro (PSC), foi a São Paulo com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Em Guarulhos, junto com demais governadores, Castro posou para fotos com caixas que supostamente viriam para o estado, cobertas com a bandeira fluminense — e anunciou que a vacinação seria às 17h, no Cristo Redentor.
Com o atraso na chegada das doses, a cerimônia no Cristo também foi atrasada.
Castro retornou de SP às 12h50 sem vacinas. Uma coletiva no Santos Dumont foi cancelada, e o governo se articulou para conseguir trazer ao menos parte das doses e manter a cerimônia no Cristo.
Duas mulheres serão as primeiras a receber a vacina no estado.
Essas quase 500 mil doses iriam para os seguintes segmentos:
- Trabalhadores da Saúde;
- Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (em asilos ou abrigos);
- Pessoas com deficiência institucionalizadas (internados);
- Indígenas e quilombolas em terras próprias.
Esse grupo vai receber duas doses, com intervalo de duas ou três semanas.
Maioria dos idosos ainda não será vacinada
O governo pede que a população não vá a postos de saúde para ser vacinado.
Não há vacina para todos os idosos nesse primeiro momento – somente para os que moram em 10 abrigos selecionados pelas autoridades.
Também não há vacina ainda para todos os profissionais de saúde: só para um terço deles.
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Cláudio Castro com lote de vacinas contra a Covid-19, em São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo
O próprio Ministério da Saúde fez o cálculo de quantas doses cada município vai receber.