Regiões Metropolitanas I e II têm piora em indicadores e agora estão no limite para voltar à bandeira laranja A sexta atualização da nota t...
Regiões Metropolitanas I e II têm piora em indicadores e agora estão no limite para voltar à bandeira laranja
A sexta atualização da nota técnica e do painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus no Rio de Janeiro foi divulgada pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 nesta quinta-feira (17/09). Entre as nove regiões em que o estado é dividido, oito estão classificadas com bandeira amarela, que indica baixo risco para a doença: Metropolitanas I e II, Baía da Ilha Grande, Médio-Paraíba, Centro-Sul, Baixada Litorânea, Noroeste e Serrana. Cerca de 94% da população fluminense encontram-se nestas regiões.
Na divulgação anterior do Mapa de Risco, realizada em 3 de setembro, duas regiões estavam classificadas com risco moderado, Baía da Ilha Grande e Noroeste. Ambas tiveram redução significativa em seus números de casos e óbitos, passando então à classificação de baixo risco. A Região Norte Fluminense, porém, teve a classificação modificada de baixo risco para risco moderado. No Norte, onde moram 5,5% da população do estado, houve aumento no número de óbitos, mas queda no número de casos.
O chefe de gabinete da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, Danilo Klein, alertou que nas Regiões Metropolitana I e Metropolitana II - que incluem a capital do estado, a Baixada Fluminense e a região de Niterói e São Gonçalo – houve piora em alguns indicadores usados para determinar as bandeiras, em relação ao Mapa de Risco anterior, divulgado quinze dias atrás. Agora, as duas regiões estão no limite para voltar à bandeira laranja, de risco moderado de Covid-19.
Pela primeira vez, segundo Klein, houve aumento de internações no município do Rio por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e, também pela primeira vez, não houve queda sustentada de internações e de óbitos por coronavírus nas Regiões Metropolitanas I e II, que concentram mais de 70% da população do estado. Esses indicativos são alertas de que os moradores do Estado do Rio não podem relaxar nas medidas de isolamento social.
“Desde o pico da pandemia, nas duas primeiras semanas de maio, vínhamos com quedas de internações por coronavírus sustentadas. É a primeira vez em que há aumento do número de internações na capital. Nas Regiões Metropolitanas I e II, pela primeira vez não está havendo queda sustentada no número de internações e de óbitos”, afirmou Klein.
No geral, a variação dos números de óbitos em todo o estado apresentou queda de 10,68%, e o número de casos diminuiu 10,38% em relação à segunda semana de agosto. Estes indicadores, associados à taxa de ocupação dos leitos, mantém a classificação do Estado do Rio na bandeira amarela, de risco baixo.
A análise da nova versão do Pacto Covid refere-se à Semana Epidemiológica 35 (de 23 de agosto a 29 de agosto) em relação à Semana Epidemiológica 33 (de 9 de agosto a 15 de agosto). Os indicadores considerados para a classificação do Pacto Covid são: taxa de positividade de pacientes testados para coronavírus; variação de casos e óbitos por SRAG; taxa de ocupação de leitos destinados a SRAG; e previsão de esgotamento de leitos de UTI para SRAG. As recomendações de isolamento social variam de acordo com cada nível de risco. A coloração das bandeiras e os riscos indicados variam entre roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo).
Via Comunicação de Imprensa