ECONOMIA - Os alimentos, que deram uma trégua no orçamento do brasileiro em 2017, com uma queda inédita de 5,3% no acumulado em 12 me...
ECONOMIA - Os alimentos, que deram uma trégua no orçamento do brasileiro em 2017, com uma queda inédita de 5,3% no acumulado em 12 meses até novembro, devem voltar a pesar no bolso neste ano.
As previsões apontam que a safra de grãos em 2018 deve ser quase 10% inferior à colheita recorde do ano anterior. Além da alimentação, que representa 25% dos gastos das famílias, outros itens devem fazer o papel de vilões na cesta de compras dos brasileiros, como a tarifa de energia elétrica e o preço da gasolina, que devem ter alta superior a 10% cada.
O combustível deve encerrar 2017 com alta de 10,95% e subir nessa mesma magnitude em 2018, de acordo com o diretor do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE), Adriano Pires.
Luis Otávio Leal, economista-chefe do Banco ABC, também destacou o risco de as tarifas pressionarem a inflação para cima. Mesmo assim, ele prevê que o IPCA fique em 2,8% em 2017 e em 4,2% em 2018. "Em relação à energia elétrica, entramos o ano dependendo do regime de chuvas de verão e do nível dos reservatórios. A retomada da economia aumenta o consumo de energia. Na parte de óleo e gás, vamos depender do mercado externo", afirmou.
Com a falta de chuvas e o nível de reservatórios das hidrelétricas baixo, a conta de luz deve continuar apertando o orçamento do brasileiro este ano. Até novembro, enquanto a inflação geral oficial do país acumulava alta de 2,8% em 12 meses, a variação da energia elétrica chegava a quase 10%. Pelas projeções do diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, a energia deve acumular em 2017 alta de 10,41% e manter esse patamar de alta em 2018.
As informações são do jornal O Globo.