BELFORD ROXO - O Raça Belford Roxo fez valer a fama de que sempre cresce em decisões, venceu o Pé na Jaca por 3 a 0 e conquistou o título...
Os dois times começaram forte no ataque e cautelosos na defesa. E foi justamente nesses dois setores que a experiência de Leandro, que jogou de atacante, e de Léo Fortunato, ex-Cruzeiro, falou mais alto para o Raça. Além do oportunismo de Diegão. Léo levou a melhor em todas as investidas de Lili e Beá, os dois melhores jogadores do Pé na Jaca no jogo.
- É uma emoção muito grande. Me deu até um branco que não consigo lembrar como foi o meu gol - disse Diegão.
Diegão pode ter esquecido, mas a torcida lembra bem quando ele roubou a bola na intermediária, passou pelo zagueiro na corrida e chutou na saída do goleiro, para dar início à vitória.
- É uma emoção muito grande. Me deu até um branco que não consigo lembrar como foi o meu gol - disse Diegão.
Diegão pode ter esquecido, mas a torcida lembra bem quando ele roubou a bola na intermediária, passou pelo zagueiro na corrida e chutou na saída do goleiro, para dar início à vitória.
O Raça jogou com Birinha, Leozinho, Lerdo, Léo Fortunato e Marcelinho (Elder); Vítor (Reginaldo), Jackson (Toinho), William e Renê (Evandro); Leandro e Diegão (Valtinho). Técnico Chacrinha.
Pé na Jaca: Coquinho, Augusto, Berimbau, Bebetinho e Andrezinho (George); William, Beá, Binho (Cebola) e Lili; Zé Emídio e Bitoca. Técnico Felinho.
TORCIDA FAZ A FESTA NO ESTÁDIO
Pé na Jaca: Coquinho, Augusto, Berimbau, Bebetinho e Andrezinho (George); William, Beá, Binho (Cebola) e Lili; Zé Emídio e Bitoca. Técnico Felinho.
O público também compareceu e cerca de cinco mil torcedores lotaram a arquibancada do Estádio do Heliópolis na tarde de ontem (30 de junho), fazendo a festa junto com os jogadores. Foi arrecadada uma tonelada de alimentos não perecíveis, que foi o valor de entrada do futebol.
- Sou Raça até debaixo d'água. Sempre que posso acompanho o time do meu coração. Belford Roxo é o berço do futebol de várzea e existe essa paixão dos moradores -disse Valtair Ribeiro, de 58 anos.
Os torcedores do Pé na Jaca, apesar de em menor número, também compareceram.
- Dessa vez não deu, mas o time está de parabéns pela campanha que fez ao longo da competição - contou Marcos Lima, de 33 anos. Além da taça de campeão, o Brasileirão da Baixada vai distribuir troféus de participação para todas as 32 equipes que participaram. Haverá ainda premiação em dinheiro: 7 mil para o campeão, 5 mil para o vice, e mil reais, que será dividido entre as musas Taciany de Souza, do Valão, eleita pela internet, e Malu Oliveira, eleita pela diretoria dos clubes. A festa de confraternização será no dia 10 de julho, no Teatro da Casa de Cultura de Belford Roxo. A associação dos clubes vai entregar também troféu para o artilheiro do campeonato, revelação, melhor goleiro, melhor jogador, craque do campeonato e melhor treinador.
- Sou Raça até debaixo d'água. Sempre que posso acompanho o time do meu coração. Belford Roxo é o berço do futebol de várzea e existe essa paixão dos moradores -disse Valtair Ribeiro, de 58 anos.
Os torcedores do Pé na Jaca, apesar de em menor número, também compareceram.
- Dessa vez não deu, mas o time está de parabéns pela campanha que fez ao longo da competição - contou Marcos Lima, de 33 anos. Além da taça de campeão, o Brasileirão da Baixada vai distribuir troféus de participação para todas as 32 equipes que participaram. Haverá ainda premiação em dinheiro: 7 mil para o campeão, 5 mil para o vice, e mil reais, que será dividido entre as musas Taciany de Souza, do Valão, eleita pela internet, e Malu Oliveira, eleita pela diretoria dos clubes. A festa de confraternização será no dia 10 de julho, no Teatro da Casa de Cultura de Belford Roxo. A associação dos clubes vai entregar também troféu para o artilheiro do campeonato, revelação, melhor goleiro, melhor jogador, craque do campeonato e melhor treinador.
MAIS DE MIL ATLETAS
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| Diegão comemora o gol, o primeiro do título do Raça |
Com 32 clubes e 1.024 atletas, o Brasileirão da Baixada, primeira competição reunindo representantes de todas as associações de futebol de Belford Roxo, começou no dia 7 de abril e foi sucesso do início ao fim. Na primeira fase, o desempenho do Pé na Jaca foi superior ao do Raça Belford Roxo: seis jogos, cinco vitórias, 1 empate e nenhuma derrota, no Grupo 5. Somou 16 pontos e teve a melhor campanha, ao lado do Vilar Novo e do Só Amigos.
Chegou à final invicto e permaneceu sem perder até o fim: venceu o Vênus nas oitavas por 3 a 2, o Reb Reb nas quartas de finais, por 2 a 0, e o Santa Marta, na semifinal, por 3 a 2, de virada. O atacante Beá é o artilheiro do time e do campeonato, com sete gols.
O Raça teve campanha mais modesta no início e cresceu dentro da competição, principalmente quando Leandro chegou para reforçar o time. Na primeira fase, o Raça ficou em segundo no Grupo 1, com 11 pontos, e atrás do Mancha Verde, que somou 14. Em seis jogos, teve três vitórias, um empate e uma derrota.
Na fase de mata-mata, o time colorado mostrou a força da tradição e dos reforços e detonou o Vila Marqueza nas oitavas, por 7 a 1 , o Beira Rio, nas quartas, por 4 a 1, e o Valão, na semifinal, por 3 a 1.Nas três últimas partidas, o Raça contou com Leandro no ataque, que fez seis gols e se tornou o artilheiro do time. Embaixo de sol ou de chuva, os campos estavam sempre lotados. Nas partidas decisivas, realizadas em estádios fechados e com arquibancadas, a média de público foi de 1.500 torcedores. Até ônibus foram alugados para levar os torcedores.
O Raça teve campanha mais modesta no início e cresceu dentro da competição, principalmente quando Leandro chegou para reforçar o time. Na primeira fase, o Raça ficou em segundo no Grupo 1, com 11 pontos, e atrás do Mancha Verde, que somou 14. Em seis jogos, teve três vitórias, um empate e uma derrota.
Na fase de mata-mata, o time colorado mostrou a força da tradição e dos reforços e detonou o Vila Marqueza nas oitavas, por 7 a 1 , o Beira Rio, nas quartas, por 4 a 1, e o Valão, na semifinal, por 3 a 1.Nas três últimas partidas, o Raça contou com Leandro no ataque, que fez seis gols e se tornou o artilheiro do time. Embaixo de sol ou de chuva, os campos estavam sempre lotados. Nas partidas decisivas, realizadas em estádios fechados e com arquibancadas, a média de público foi de 1.500 torcedores. Até ônibus foram alugados para levar os torcedores.
Via Jornal Extra
por Helvio Lessa
