O coronel Lima Freire adquiriu vasta experiência em entrosar a tropa com as comunidades do Rio de Janeiro Foco do Comandante do CPA é a ...
O coronel Lima Freire adquiriu vasta experiência em entrosar a tropa com as comunidades do Rio de Janeiro |
BELFORD ROXO - Há um mês no 3º CPA (Comando de Policiamento de Área da Baixada), o coronel PM Claudio Lima Freire já trás em seu currículo importantes comandos, como o do 59º BPM (Praça da Harmonia) na Zona Portuária do Rio, 39º BPM (Belford Roxo) e da Coordenação Operacional do Comando de Polícia Pacificadora (UPP), além de sub-chefe do Estado Maior Operacional da Polícia Militar. Assim, assume o comando de unidades em 13 municípios, como Itaguaí, Paracambi, Duque de Caxias, Seropédica, Japeri, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Nova Iguaçu, Magé, Guapimirim e Queimados. Esses importantes comandos, segundo o coronel Lima Freire, não só acrescentaram experiência em vários focos diferentes, um deles o levando a se aproximar da comunidade civil com a realização de cafés da manhã no 39º BPM - Belford Roxo, com o povo e autoridades municipais convidadas, onde os pleitos eram levados diretamente aos gestores, para cobrança no evento seguinte. “ Eu ficava mediando os ‘O envolvimento do PM com os moradores é importante’debates, que foram sempre de alto nível, com a presença de vice-prefeito, secretários municipais e outras autoridades, que ouviam atentamente as reivindicações. No café da manhã do mês seguinte, simplesmente cobrávamos os resultados. Nossos cafés da manhã levavam ao quartel invariavelmente 150 pessoas.”Percentual baixo de PMs Lima Freire, com pouco tempo ainda no comando do CPA, entende que encontrou um momento complicado pelo percentual de policiais por habitante na Baixada. “Mas o diálogo com a tropa, a maioria integrada por policiais nas áreas onde se encontram seus quartéis, cria um envolvimento. O PM, fardado, é abordado pelo comunitário para queixas ou denúncias. À paisana, na folga, quando ele vai à padaria, por exemplo, é o mesmo PM e as abordagens são as mesmas. Ele as traz para seu comandante, que tomará as medidas que achar necessário. Portanto, o envolvimento comunitário do policial com os moradores é importante e ressalto isso sempre em minhas palestras com a tropa”, afirmou.
Movimentos e passeatas
O coronel Lima Freire informou que os canais de inteligência da PM monitoram as redes sociais e seus componentes vão às ruas colher informações para balizar as futuras ações bem focadas e que a lógica dos movimentos e passeatas têm, em sua grande maioria seguindo as orientações da Polícia Militar. As badernas, a violência e o vandalismo, segundo Lima Freire, são praticadas por uma minoria absoluta de pessoas, algumas já identificadas. Assim, disse o comandante do CPA que, por exemplo, foi impedido o fechamento da Via Dutra em Nova Iguaçu, em Itaguaí não conseguiram fechar a Rio Santos em São João de
Meriti e Belford Roxo não houve esse tipo de manifestação imprópria.
"O envolvimento do PM com os moradores é importante"
Regime de aumento adicional
Verdadeiros manifestantes tomaram objetos de saque e devolveram às lojas |
continua: “ em Belford Roxo eram 20 voluntários e agora temos 80; em São João de
Meriti começamos com 57 e já chegamos a 80; em Magé, passamos de 20 para 40. Isso não tem limite, porque quando uma unidade preenche seu quadro de voluntários, o comando envia os candidatos a outra unidade, sempre havendo vaga para quem quer trabalhar legalmente e repito, ganhando mais do que no antigo “bico”. Segundo o coronel Lima Freire, esta prática
tem mantido os policiais mais tempo em serviço ativo, evitando que peçam reforma e passem a trabalhar sem a segurança oferecida pela Polícia Militar.
Via Jornal Hora H
Por Helio Sampaio