Neste domingo, o jornal O Dia divulgou uma entrevista com o novo prefeito de Belford Roxo, Dennis Dauttmam. Um dos maiores problemas de...
Neste domingo, o jornal O Dia divulgou uma entrevista com o novo prefeito de Belford Roxo, Dennis Dauttmam.
Um dos maiores problemas de sua cidade está na arrecadação. O senhor tem ido a Brasília em busca de soluções?
DENNIS DAUTTMAN - É o que mais tenho feito. Me reuni com ministros, senadores e deputados do Rio. Nas últimas semanas, passei de dois a três dias lá. Teve gente que brincou perguntando se eu estava morando lá. Era o momento das emendas ao Orçamento de 2013 e batalhei pela nossa cidade. Visitei todos os parlamentares do Rio.
Há alguma emenda específica para a cidade?
Nossos projetos estão ligados ao PAC. Reivindico obras para o saneamento básico e a construção de 50 mil casas no projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’. Estive com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Nossa cidade tem poucos recursos próprios. Por isso, precisamos da ajuda dos governos estadual e federal. Recuperei sobras de emendas, coisa de R$ 700 mil, que já estavam perdidas. Posso adiantar que vai entrar muito dinheiro na cidade no ano que vem.
A chegada do projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’ implica em remoções?
De jeito nenhum. A ideia é construir casas onde as pessoas já moram, condomínios. O projeto não é só levar casas, mas escolas, reformar as que existem, implantar o horário escolar integral e trazer de volta à escola quem saiu.
E em relação à Saúde?
Vou fazer o completo levantamento de tudo o que está faltando, contratar se tiver que contratar, remanejar se for o caso...Nossa equipe técnica está visitando os postos de saúde para verificar o tamanho da carência. Que há deficiência, está na cara. Vamos contratar mais médicos.
Quando se fala na Baixada Fluminense sempre vem à tona diversos problemas comuns. Por que os prefeitos não se unem?
Essa união já está acontecendo. Acabei de sair de uma reunião com 12 prefeitos, sendo oito só da Baixada. Discutimos problemas comuns, principalmente na Saúde. Vamos brigar juntos pelos recursos.
Quais são as três primeiras prioridades?
Resolver a coleta de lixo, levar o saneamento básico e investir na Saúde. Precisamos também revitalizar os centros comerciais.
O vice-governador Pezão é o homem do governador Cabral para a Baixada e pré-candidato ao governo do Estado. Qual sua ligação com ele?
Muito boa. Ele me ajudou na campanha. Esteve diversas vezes na cidade e conhece nossos problemas. Pezão vai estar presente com a gente. Vou apresentar projetos um atrás do outro para ele. Essa parceria é muito importante.
Mas há o outro pré-candidato da base aliada, Lindbergh Farias...
Fui eleito para que as coisas possam mudar. O Lindbergh gravou nosso programa, mas quem esteve muito na cidade foi o Pezão.
Qual seu maior desafio?
Descobrir a vocação de Belford Roxo. Temos poucas indústrias, pouco comércio. Vivemos de repasse dos governos federal, estadual e dos impostos. Quero mudar isso.
O senhor promete um pólo industrial. Como será?
Já conversei com a Bayer e outras empresas. Posso garantir que eles vão ficar na cidade. Há outras empresas interessadas em se instalar no pólo industrial que vamos criar, a apenas 2km do Arco Rodoviário. Conversei tambem com o governador e em Brasília, pois precisamos dar insenção fiscal.
Que tipo de empresas?
Uma montadora de carro e uma outra fábrica de material químico. Há outras também, mas não posso revelar.
Já pensa em reeleição?
Meu projeto é de oito anos. Vou trabalhar muito nesse primeiro mandato para ser reeleito e, ao fim de oito anos, receber o reconhecimento. Vou fazer a cidade evoluir, crescer, tornar-se referência na Baixada. Já sou conhecido, após ser vereador, como o homem do trabalho. Quero entrar para a história como o prefeito do trabalho.
O senhor é o prefeito com mais eleitores numa cidade governada pelo PCdoB.
A responsabilidade ficou ainda maior. O PCdoB hoje não é comunista e sim socialista e com grande preocupação de qualificar as pessoas.
O ministro dos Esportes, Aldo Rabelo, é do seu partido. O senhor vai apresentar projetos a ele?
Sim. Vamos criar uma Vila Olímpica principal e várias pequenas. Já entramos em contato com o Flamengo para criarmos uma escola de Ginástica Olímpica na cidade. Quero investir em todos os esportes, até no Badminton!
Um dos maiores problemas de sua cidade está na arrecadação. O senhor tem ido a Brasília em busca de soluções?
DENNIS DAUTTMAN - É o que mais tenho feito. Me reuni com ministros, senadores e deputados do Rio. Nas últimas semanas, passei de dois a três dias lá. Teve gente que brincou perguntando se eu estava morando lá. Era o momento das emendas ao Orçamento de 2013 e batalhei pela nossa cidade. Visitei todos os parlamentares do Rio.
Há alguma emenda específica para a cidade?
Nossos projetos estão ligados ao PAC. Reivindico obras para o saneamento básico e a construção de 50 mil casas no projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’. Estive com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Nossa cidade tem poucos recursos próprios. Por isso, precisamos da ajuda dos governos estadual e federal. Recuperei sobras de emendas, coisa de R$ 700 mil, que já estavam perdidas. Posso adiantar que vai entrar muito dinheiro na cidade no ano que vem.
A chegada do projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’ implica em remoções?
De jeito nenhum. A ideia é construir casas onde as pessoas já moram, condomínios. O projeto não é só levar casas, mas escolas, reformar as que existem, implantar o horário escolar integral e trazer de volta à escola quem saiu.
E em relação à Saúde?
Vou fazer o completo levantamento de tudo o que está faltando, contratar se tiver que contratar, remanejar se for o caso...Nossa equipe técnica está visitando os postos de saúde para verificar o tamanho da carência. Que há deficiência, está na cara. Vamos contratar mais médicos.
Quando se fala na Baixada Fluminense sempre vem à tona diversos problemas comuns. Por que os prefeitos não se unem?
Essa união já está acontecendo. Acabei de sair de uma reunião com 12 prefeitos, sendo oito só da Baixada. Discutimos problemas comuns, principalmente na Saúde. Vamos brigar juntos pelos recursos.
Quais são as três primeiras prioridades?
Resolver a coleta de lixo, levar o saneamento básico e investir na Saúde. Precisamos também revitalizar os centros comerciais.
O vice-governador Pezão é o homem do governador Cabral para a Baixada e pré-candidato ao governo do Estado. Qual sua ligação com ele?
Muito boa. Ele me ajudou na campanha. Esteve diversas vezes na cidade e conhece nossos problemas. Pezão vai estar presente com a gente. Vou apresentar projetos um atrás do outro para ele. Essa parceria é muito importante.
Mas há o outro pré-candidato da base aliada, Lindbergh Farias...
Fui eleito para que as coisas possam mudar. O Lindbergh gravou nosso programa, mas quem esteve muito na cidade foi o Pezão.
Qual seu maior desafio?
Descobrir a vocação de Belford Roxo. Temos poucas indústrias, pouco comércio. Vivemos de repasse dos governos federal, estadual e dos impostos. Quero mudar isso.
O senhor promete um pólo industrial. Como será?
Já conversei com a Bayer e outras empresas. Posso garantir que eles vão ficar na cidade. Há outras empresas interessadas em se instalar no pólo industrial que vamos criar, a apenas 2km do Arco Rodoviário. Conversei tambem com o governador e em Brasília, pois precisamos dar insenção fiscal.
Que tipo de empresas?
Uma montadora de carro e uma outra fábrica de material químico. Há outras também, mas não posso revelar.
Já pensa em reeleição?
Meu projeto é de oito anos. Vou trabalhar muito nesse primeiro mandato para ser reeleito e, ao fim de oito anos, receber o reconhecimento. Vou fazer a cidade evoluir, crescer, tornar-se referência na Baixada. Já sou conhecido, após ser vereador, como o homem do trabalho. Quero entrar para a história como o prefeito do trabalho.
O senhor é o prefeito com mais eleitores numa cidade governada pelo PCdoB.
A responsabilidade ficou ainda maior. O PCdoB hoje não é comunista e sim socialista e com grande preocupação de qualificar as pessoas.
O ministro dos Esportes, Aldo Rabelo, é do seu partido. O senhor vai apresentar projetos a ele?
Sim. Vamos criar uma Vila Olímpica principal e várias pequenas. Já entramos em contato com o Flamengo para criarmos uma escola de Ginástica Olímpica na cidade. Quero investir em todos os esportes, até no Badminton!
Via O DIA