Segundo TJ, juiz aguarda documentos para avaliar se réus serão levados a júri popular O assassinato do menino Juan Moraes completou um an...
Segundo TJ, juiz aguarda documentos para avaliar se réus serão levados a júri popular
O assassinato do menino Juan Moraes completou um ano nesta quarta-feira (20) ainda sem definição se os policiais militares acusados pelo crime serão levados ao júri popular. Quatro policiais militares são acusados de matar e sumir com o corpo do garoto, crime que prevê o julgamento pelo Tribunal do Júri.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o processo está em fase final de alegação, quando o Ministério Público e os advogados de acusação devem apresentar elementos que justifiquem o encaminhamento dos suspeitos ao júri popular. Nessa fase, os defensores dos acusados também argumentam para que seus clientes não sejam julgados pelo júri.
Ainda segundo o TJ, após a pronúncia do juiz, ainda será possível recursos, o que pode fazer com que a data para que aconteça o julgamento dos réus esteja ainda mais distante.
Familiares do menino Juan ainda permanecem sob proteção do Estado. De acordo com a Secretária Estadual de Direitos Humanos, o PPCAAM (Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte), tem prazo de um ano, sendo prorrogado por mais um ano. Caso ao final período a família ainda esteja em risco, o Estado garante a manutenção da proteção. A família só sai do programa quando estiver totalmente segura.
O crime aconteceu no dia 20 de junho de 2011, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na ocasião, policiais do Batalhão de Mesquita (20º BPM) foram até a comunidade Danon checar informações sobre o tráfico de drogas na região. Juan e seu irmão passavam pelo local e foram baleados. O irmão de Juan conseguiu fugir e foi socorrido, mas Juan desapareceu. Um outro rapaz, de 19 anos, apontado pelos policiais como traficante, morreu. Após a operação, os policiais registraram o caso como auto de resistência na Delegacia de Comendador Soares (56ª DP), mas nada comentaram sobre o menino Juan.
Após investigações da polícia, os quatro PMs que participaram da ação na comunidade do Danon foram indiciados e respondem pelo crime. O corpo de Juan foi encontrado no dia 30 de junho no rio Botas, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense. Na ocasião, peritos do Posto Regional de Polícia Técnico Científica de Nova Iguaçu, disseram que o corpo não era do menino. Isso levou a Justiça a autorizar a exumação do corpo do garoto, que aconteceu no dia 17 de agosto. O resultado dos exames comprovou que o corpo era de Juan.
Fonte: R7
O assassinato do menino Juan Moraes completou um ano nesta quarta-feira (20) ainda sem definição se os policiais militares acusados pelo crime serão levados ao júri popular. Quatro policiais militares são acusados de matar e sumir com o corpo do garoto, crime que prevê o julgamento pelo Tribunal do Júri.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o processo está em fase final de alegação, quando o Ministério Público e os advogados de acusação devem apresentar elementos que justifiquem o encaminhamento dos suspeitos ao júri popular. Nessa fase, os defensores dos acusados também argumentam para que seus clientes não sejam julgados pelo júri.
Ainda segundo o TJ, após a pronúncia do juiz, ainda será possível recursos, o que pode fazer com que a data para que aconteça o julgamento dos réus esteja ainda mais distante.
Familiares do menino Juan ainda permanecem sob proteção do Estado. De acordo com a Secretária Estadual de Direitos Humanos, o PPCAAM (Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte), tem prazo de um ano, sendo prorrogado por mais um ano. Caso ao final período a família ainda esteja em risco, o Estado garante a manutenção da proteção. A família só sai do programa quando estiver totalmente segura.
O crime aconteceu no dia 20 de junho de 2011, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na ocasião, policiais do Batalhão de Mesquita (20º BPM) foram até a comunidade Danon checar informações sobre o tráfico de drogas na região. Juan e seu irmão passavam pelo local e foram baleados. O irmão de Juan conseguiu fugir e foi socorrido, mas Juan desapareceu. Um outro rapaz, de 19 anos, apontado pelos policiais como traficante, morreu. Após a operação, os policiais registraram o caso como auto de resistência na Delegacia de Comendador Soares (56ª DP), mas nada comentaram sobre o menino Juan.
Após investigações da polícia, os quatro PMs que participaram da ação na comunidade do Danon foram indiciados e respondem pelo crime. O corpo de Juan foi encontrado no dia 30 de junho no rio Botas, em Belford Roxo, também na Baixada Fluminense. Na ocasião, peritos do Posto Regional de Polícia Técnico Científica de Nova Iguaçu, disseram que o corpo não era do menino. Isso levou a Justiça a autorizar a exumação do corpo do garoto, que aconteceu no dia 17 de agosto. O resultado dos exames comprovou que o corpo era de Juan.
Fonte: R7