O Ministério da Igualdade Racial se une ao do Direitos Humanos e Cidadania, e reforçam o pedido de indulto, feito pela Defensoria do Rio, ao...
O Ministério da Igualdade Racial se une ao do Direitos Humanos e Cidadania, e reforçam o pedido de indulto, feito pela Defensoria do Rio, ao presidente da República Lula, para o porteiro Paulo Alberto da Silva Costa. Ele responde a 62 ações penais, todas em que as investigações foram baseadas por reconhecimento fotográfico.
O porteiro, de 37 anos, nunca teve passagens pela Polícia e trabalhava de carteira assinada, mas foi apontado como suspeito de roubos após fotos dele, retiradas de redes sociais, terem sido incluídas no mural de suspeitos da delegacia de Belford Roxo, 54ª DP, na Baixada Fluminense.
Em 2023, após decisão do Superior Tribunal de Justiça, ele deixou a cadeia depois de ter ficado três anos preso. Ele acumula 62 ações penais, 59 delas por roubo, além de acusações por homicídio, latrocínio e receptação. Todas as acusações foram baseadas em reconhecimento fotográfico na delegacia, segundo a defesa, prática considerada ilegal pelo STJ.
Paulo tentou trabalhar em uma obra como ajudante, mas as frequentes audiências judiciais tornaram impossível continuar no emprego. O porteiro continua respondendo pelas ações penais em que não houve julgamento.