A Justiça do Rio acatou um pedido da Defensoria Pública para impedir que os créditos dos cartões Riocard expirem, e que o dinheiro não usado...
A Justiça do Rio acatou um pedido da Defensoria Pública para impedir que os créditos dos cartões Riocard expirem, e que o dinheiro não usado pelo consumidor, no prazo de um ano, seja confiscado.
Isso significa que, após a decisão transitar em julgado, todos os valores retidos e não utilizados serão devolvidos aos consumidores.
Além disso, haverá aplicação de multa à Fetranspor e à empresa que administra o RioCard, no valor de cinco milhões de reais, por danos morais coletivos, destinados ao fundo de direitos difusos do Ministério da Justiça.
O RioCard funciona como um sistema de bolsa de crédito, pelo qual o consumidor insere valores para serem usados posteriormente no transporte coletivo.
A decisão é fruto de uma luta em defesa dos direitos do consumidor travada desde 2017, quando o Núcleo de Defesa do Consumidor da DPRJ (Nudecon) pleiteou na Justiça a proibição da prática de apropriação das sobras do RioCard, por parte da Fetranspor.
A RioCard afirmou que essa prática já não acontecia desde 2019 e que esse valor já era ressarcido ao consumidor desde uma outra decisão judicial. Em relação a essa nova decisão, a empresa afirma que está vendo quais outros recursos pode utilizar para diminuir essa penalidade que está sendo imposta a eles.
A empresa ainda pode recorrer da decisão.