A Polícia Civil vai realizar a pericia no preservativo encontrado no lençol usado por Jéssica da Conceição Medeiros, para leva a filha ao ho...
A Polícia Civil vai realizar a pericia no preservativo encontrado no lençol usado por Jéssica da Conceição Medeiros, para leva a filha ao hospital. Moradoras de Belford Roxo, a bebê chegou a ser levada para a UPA do Lote XV, mas foi encaminhada à outra unidade.
Raquélly Medeiros dos Santos Machado, de 1 ano e 10 meses, morreu nesta segunda-feira após dar entrada na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) do Pilar, em Duque de Caxias. Mãe negou em depoimento à Polícia Civil que tivesse conhecimento de que a filha tenha sofrido violência sexual.
A mulher disse que a motivação de sua ida à unidade de saúde foi um quadro de problemas respiratórios na criança. De acordo com a polícia, o preservativo encontrado na roupa de cama em que a menina foi levada ao hospital ativou a desconfiança da equipe médica. O objeto passará por perícia para apontar se Raquelly foi vítima de violência sexual. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
A pequena Railane deu entrada no Hospital Municipal, no bairro Pilar, já em parada cardíaca e, apesar dos procedimentos de reanimação que os médicos realizaram, a criança não resistiu e morreu na unidade. A vítima foi levada pela mãe, Jéssica Medeiros, e a tia, que é menor de idade.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a equipe médica acionou a Polícia Militar e registrou o caso depois que enfermeiros, durante a tentativa de socorro, encontraram uma camisinha no lençol que envolvia a criança. Além disso, os médicos afirmaram que ela apresentava hematomas e marcas roxas com sangue pelo corpo, o que não batia com o relato da mãe, de que teria engasgado.
Apesar de ainda não saber o que causou a morte da criança, uma das linhas de investigação da Polícia é que ela tenha sido vítima de abusos sexuais. Por causa das suspeitas de violência sexual, a equipe acionou a PM, que conduziu a mãe da bebê, no início da noite, do hospital para a delegacia, onde foi ouvida sobre o caso. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense investiga a morte.
O corpo de Railane foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Duque de Caxias.