Foto: Pixabay O cinto de segurança já se mostrou eficaz em diversas situações. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) comprovam ...
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O cinto de segurança já se mostrou eficaz em diversas situações. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) comprovam isso: usar o equipamento reduz o risco de morte de motoristas e passageiros dos bancos dianteiros entre 45% e 50% e o risco de morte e lesões graves de passageiros dos bancos traseiros em 25%.
Mas apesar de ser comprovada a eficiência na redução dos riscos, um levantamento da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) mostra que o não uso do cinto de segurança está em 5º lugar entre as infrações mais registradas em 2022, resultando em 2.916.259 multas.
Este número expressivo de infrações durante o ano passado assusta, já que nenhum brasileiro pode dizer que desconhece a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança, tendo em vista que passou a ser obrigatório em 23 de setembro de 1997, sancionado pela Lei nº 9.503, do Código de Trânsito Brasileiro. Segundo o artigo 167, a não utilização em vias urbanas e rodovias é considerada infração grave, com multa de R$195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
E não é apenas no bolso que a falta da proteção pesa, mas também na vida. Para todos os casos é importante ressaltar que o não uso do cinto pode resultar em graves lesões ou projetar o condutor e o passageiro sem cinto para fora do veículo, causando danos irreparáveis.
Segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), o uso do cinto no banco da frente reduz em 45% as chances de lesões graves em sinistros e, no banco de trás, os passageiros ficam até 75% mais seguros (dados válidos para o cinto de 3 pontos).
Por Notícias de Belford Roxo
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