Ney Kaíque foi atingido por um tiro na cabeça e segue internado no CTI pediátrico em estado grave. Familiares e amigos pediram justiça para ...
Eles se reuniram na quadra da Escola Municipal Jorge Ayres de Lima, em Belford Roxo, onde Kaíque estuda, centenas de crianças e professores pediam paz. O espaço também foi usado para protestar por justiça e pedido de mais rapidez nas investigações.
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| Reprodução Record TV |
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| Reprodução Record TV |
“Uma covardia muito grande contra as nossas crianças. Precisamos olhar para as nossas crianças, elas precisam ser vistas, precisam ser respeitadas como crianças. O Kaíque na sala de aula é um menino tranquilo, um menino que está sempre tratando o professor com muito carinho, criativo e está sempre com o material dele em dia. Tudo o que é pedido é feito. As notas dele são boas. É um aluno muito dedicado”, disse Regina Costa, professora de Kaíque.
O pai do menino, Henrique Nóbrega, deu entrevista à Record TV e falou sobre o seu avanço na recuperação.
“Ele está se recuperando. Ele está sendo bem assistido, não está faltando nada, tem todas as medicações. Fez a tomografia ontem, tirou o dreno e está reagindo bem. A pressão dele está estável e agora é, se Deus quiser, até mais tarde vai estar respirando por conta própria e esperar”, disse o pai do menino.
Ele concluiu pedindo justiça ao seu filho. O pai também comentou o fato da polícia ter demorado a avançar nas investigações.
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| Pai de Kaíque, Henrique Nóbrega, em entrevista a Record TV - Reprodução Record TV |
“Espero que a justiça seja feita. Eu acho que a investigação demorou muito para poder chegar onde chegou para correr atrás e fazer alguma coisa. Foram quase 48 horas para pegar o esclarecimento dos pais, e foram pegar as câmeras hoje (quarta-feira, três dias após o menino ser baleado), e nem sei se conseguiram. Não deram uma satisfação, uma notificação e não falaram nada. Então a gente fica à mercê esperando uma resolução”, desabafou e conflui “pode ser quem for tem que pagar. Só quero justiça para isso, não me interessa quem seja, eu só quero que pague”.
Ney Kaíque foi baleado na cabeça, na noite de domingo (13 de novembro), quando estava saindo de uma festa, no bairro Vilar dos Teles, em São João de Meriti, indo para casa em Belford Roxo.
O padrasto do menino relatou que trafegava por uma via movimentada quando outro carro, com dois ocupantes, emparelhou com o veículo dele. Ele afirma que o carona disparou contra a família sem nenhuma razão. "Ninguém sabe o motivo dessa violência toda", disse.
A criança foi levada para o Hospital Municipal de São João de Meriti, mas devido a complexidade do caso foi transferida para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Caxias. O caso está sendo investigado pela Delegacia de São João.
