Foto reprodução da internet - redes sociais A família do entregador Gabriel Souza, de 25 anos, que morreu após ter sido atropelado por um ca...
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A família do entregador Gabriel Souza, de 25 anos, que morreu após ter sido atropelado por um carro na contramão, pede justiça. A vítima estava trabalhando e foi atingida por um motorista que, segundo os parentes, fugiu sem prestar socorro.
“Hoje por volta das 3 horas da madrugada, era a hora que ele chegava das entregas que ele trabalhava de 10 horas da manhã até de noite, saindo de uma pensando indo para o lanche. Essa foi a hora que despertei que achava que ele ia entrar dentro de casa. Isso ta me doendo demais, chamei minha mãe e falei: ‘mãe fica aqui comigo, eu não estou conseguindo dormir’. Eu estou à base de calmante, mas mesmo assim eu não consigo dormir. Meu pensamento é só nele e não sei o que vai ser de mim daqui para frente”, disse a Rayane Paixão Farias, esposa de Gabriel.
O impacto da batida foi tão forte que uma das pernas de Gabriel foi dilacerada. Ele recebeu um rápido atendimento porque o acidente aconteceu na Avenida José Mariano dos Passos, em frente a base da Samu de Belford Roxo.
“Tudo que meu irmão pedia era ‘por favor não deixe eu perder as minhas pernas, porque eu tenho que trabalhar, minhas filhas precisam de mim’. Ele pedindo socorro para Deus antes de entrar no centro cirúrgico. Ele pediu ao patrão dele ‘não deixa eu morrer. Cuida da minha família, cuida de mim, não esquece de mim não, não me abandona’. Então isso é muito triste”, disse a irmã de Gabriel, Gabriela de Souza da Silva.
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Gabriel ficou dois dias internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Caxias, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ele deixa esposa e duas filhas, de 4 e 8 anos.
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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. Familiares buscam por câmeras de segurança para tentar identificar o carro e o motorista que provocou o acidente.
“A gente está preparando uma carreata pra ver se ajuda nessa situação das pessoas disponibilizarem [imagens de câmera de segurança]. Infelizmente as pessoas sentem medo. E a gente só quer justiça”, conclui a irmã da vítima.