Dois amigos foram acusados de assassinar um homem, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e estão há quatro meses presos. A família nega qu...
Dois amigos foram acusados de assassinar um homem, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e estão há quatro meses presos. A família nega que eles estejam envolvidos no crime e afirma ter provas.
O homicídio aconteceu em outubro do ano passado, quando um amigo em comum dos dois acusados foi morto. Durante depoimento do filho da vítima, o mesmo relatou ter visto Cléber Soares e Bruno Azevedo chegando em um carro e atirando contra o pai. O rapaz também afirmou aos policiais que ambos estavam de boné e máscara.
Cinco meses depois do crime, em março deste ano, os dois amigos se apresentaram voluntariamente na delegacia quando foram convocados, de acordo com os parentes. Agora, os dois estão em um presídio, em São Cristóvão. Mesmo com o comparecimento dos acusados, a família afirma que eles possuem provas de que não estavam no horário e no local do crime.
Vitória, esposa de Cléber, conta que no dia do assassinato, um sábado, ela passou o dia inteiro ao lado do marido. Além disso, uma das principais provas da inocência dos amigos é o trajeto do GPS do carro de Bruno e da moto de Cléber.
“Se tivesse tido uma investigação desde o início, as câmeras pegariam eles passando por ali. A gente rodou toda a região atrás da câmera. A gente batia de porta em porta procurando uma câmera. Pedindo pros vizinhos, pedindo pro pessoal de comércio. O pessoal falava com a gente: “Gente, no máximo é trinta dias que fica”.
O advogado contratado pelas famílias dos acusados aponta algumas falhas no inquérito policial. “O delegado representou por uma prisão temporária de cidadãos primários sem antecedentes, que se apresentaram espontaneamente na Delegacia. E o que se subentende que o delegado pretendia? Porque aí é uma obrigação. Ele representou pela prisão que foi decretada e nesse período ele tinha que colher provas. Essas provas não foram colhidas”.
A primeira audiência do caso vai acontecer no dia 17 de agosto. Até lá, o pedido da família é que uma investigação se inicie. “Que eles comecem a investigar, porque a investigação não teve um começo ainda”, relata Vitória.
A DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) informou que os dois homens foram reconhecidos por testemunhas que presenciaram o assassinato.
Por Notícias de Belford Roxo
Dados R7