Além de denunciar o crime de estupro cometido pelo acusado, Giovanni Quintela Bezerra, médico anestesista, a equipe de enfermagem e técnicos...
Além de denunciar o crime de estupro cometido pelo acusado, Giovanni Quintela Bezerra, médico anestesista, a equipe de enfermagem e técnicos do Hospital da Mulher Heloneida Studart também coletou o material usado pelo acusado para limpar os vestígios nele e na vítima.
O caso de estupro que chocou o país, aconteceu nesse último domingo (10 de julho), durante uma cesariana em um hospital em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Giovanni foi preso em flagrante após ser filmado por uma câmera de celular escondida, que mostra ele colocando o pênis na boca de uma mulher sedada durante uma cesariana.
Nos depoimentos colhidos pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, testemunhas contaram que Giovanni, posicionado na cabeça da vítima, montou uma espécie de “cabana” que impedia que o resto da equipe o visse.
As imagens, gravadas pela equipe, que já desconfiava da atuação do anestesista, mostraram que o homem inseriu seu pênis na boca da paciente, ainda desacordada.
Depois que terminou, Giovanni utilizou um material, como gaze, para limpar a boca da paciente, e descartou o material em uma lixeira do próprio centro cirúrgico.
No entanto, os enfermeiros da equipe que acompanhou os procedimentos recolheram o material descartado e o entregaram ao setor de perícia da Polícia Civil que vai analisar o material biológico do médico anestesista
“A mesma equipe de enfermagem, que fez um trabalho brilhante, digno de todos os elogios, também recolheu frascos de substâncias que foram ministradas à vítima, possivelmente para que o crime fosse cometido”, afirmou a delegada Bárbara Lomba.
“Nunca tinha visto nada parecido. A gente tem 21 anos de atuação na polícia, acostumados com atrocidades, toda sorte de violência”, disse.
Os funcionários também relataram, em depoimento, que ele sedava as pacientes “de maneira demasiada” ao ponto delas “nem sequer conseguir segurar os bebês” após o parto.
Nesta segunda-feira (11), outra mulher atendida pelo anestesista no dia 6, sua mãe e o acompanhante de uma outra possível vítima foram ouvidos pelos agentes.
O médico foi transferido para o presídio de Benfica. Só no dia do flagrante, o último domingo, a polícia investiga se ele cometeu outros dois estupros.
Via G1