Uma mulher teve sua casa incendiada e sofreu queimaduras graves em diversas partes do corpo após o seu ex-companheiro atear fogo nela e na r...
Segundo informações, Letícia Marcele de Oliveira, de 28 anos, teve um relacionamento de oito meses com o acusado. Ela é mais uma vítima da violência de um homem que não aceita o término. Agora ela está internada em um leito do Hospital Geral de Nova Iguaçu esperando uma transferência para um hospital especializado em queimados.
Na unidade de saúde, a jovem desabafa. “Tô sentindo bastante dor nas minhas duas pernas e no meu lado direito também. O que mais tá recuperado é a mão, graças a Deus”. Letícia se envolveu com o agressor, que foi morar na vila onde ela vivia, no bairro Chacrinha. A irmã conta que durante os meses em que estiveram juntos, foram vários episódios de violência por parte do namorado. “Eles começaram a se envolver e já começou a ter as primeiras agressões. Depois teve o caso de facada, ele chegou a ficar preso uns 15 dias”.
A vítima não queria mais o relacionamento e depois dessas violências, conseguiu uma medida protetiva. O ex-namorado foi preso em flagrante com uma faca embaixo do travesseiro. Porém, mesmo com a medida, ele conseguiu alugar uma casa para ficar mais próximo dela.
Na última segunda, o homem foi até a casa de Letícia para eles conversarem, mas assim que chegou na porta da residência, começou uma discussão entre os dois. Depois de um tempo, o ex-companheiro saiu e quando voltou trouxe uma garrafa de gasolina. Ele jogou líquido no corpo dela e na casa, depois ateou fogo e fugiu. O incêndio se alastrou, mas a jovem conseguiu sair antes que o pior acontecesse. Mesmo conseguindo escapar, a vítima teve queimaduras graves nas duas pernas, em uma das mãos e também nas costas.
O corpo de Bombeiros foi acionado, controlaram as chamas e socorreram Letícia para o HGNI, onde passou por uma cirurgia de emergência.
A família só deseja que o ex-companheiro pague pelo que fez. “Foi muito triste ver ela chegar lá daquele jeito, sabe. Eu só peço Justiça, quero que ele pague pelo que ele fez. Não quero que fique assim, porque ele ainda tá solto e ele tá por perto. A gente tá com medo”, contou a irmã.
Por Notícias de Belford Roxo