O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrado em agosto foi de 0,87%, a maior variação para o mês desde 2000, quando o í...
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrado em agosto foi de 0,87%, a maior variação para o mês desde 2000, quando o índice foi a 1,31% e, no acumulado de 12 meses, atingiu 9,68%. Mas alguns itens de consumo básico do brasileiro subiram muito além da média calculada pelo IBGE. Produtos alimentícios subiram 1,29% em agosto, ficando acima do resultado de julho (0,66%).
De acordo com a tabela de variação mensal, entre as carnes, as que ficaram mais caras no último ano foram: músculo (38,9%), patinho (36,1%), cupim (35,5%), filé-mignon (35,3%) e lagarto comum (34,3%).
O repolho assumiu o primeiro lugar da lista da inflação em 12 meses (desde setembro de 2020), com alta de 75,7%, em seguida o óleo de soja (67,7%), que há meses liderava o ranking. Ainda entre os alimentos, o pimentão subiu 59,5%, o pepino 59,3%, a abobrinha 58,4% e a mandioca (aipim) 41,6%. O prato do brasileiro também ficou mais caro por causa do arroz (32,7%), do feijão fradinho (40,3%) e das carnes em geral (30,8%).
O botijão de gás, essencial para a cozinha de milhões de famílias, subiu 31,7% na média nacional. A alta dos combustíveis para veículos (30,2%) também pesa no bolso do consumidor. O álcool (etanol) disparou 62,3%, a gasolina subiu 39,1% e o diesel, 35,4%.
O País enfrenta a pior crise hídrica nos últimos 91 anos, com grave escassez nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas, a energia elétrica acumula alta de 21,1% desde de setembro de 2020. A alta reflete o acionamento de usinas termelétricas e a importação de energia para compensar a baixa produtividade das hidrelétricas nacionais.
Vilões da inflação (IPCA acumulado em 12 meses)
- Repolho: 75,7%
- Óleo de soja: 67,7%
- Pimentão: 59,5%
- Pepino: 59,3%
- Abobrinha: 58,4%
- Mandioca (aipim): 41,6%
- Feijão fradinho: 40,3%
- Gasolina: 39,1%
- Músculo: 38,9%
- Açúcar refinado: 37,7%
- Material hidráulico: 36,6%
- Patinho: 36,1%
- Cupim: 35,5%
- Diesel: 35,4%
- Filé-mignon: 35,3%
- Lagarto comum: 34,3%
- Laranja-lima: 33,4%
- Costela: 33,3%
- Picanha: 33,1%
- Arroz: 32,7%
- Pneu: 31,9%
- Gás de botijão: 31,7%
- Tomate: 31,4%
- Alcatra: 29,8%
- Frango em pedaços: 25%
- Energia elétrica residencial: 21,1%
Via O Dia