Familiares do meninos desaparecidos há cerca de seis meses em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, estiveram na sede da Delegacia de Homicíd...
Familiares do meninos desaparecidos há cerca de seis meses em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, estiveram na sede da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), na manhã desta quinta-feira (1º), e participaram de uma reunião com representantes do Ministério Público do Rio, da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) e o delegado responsável pelo caso.
A reunião durou pouco mais de duas horas. Familiares ouviram do delegado responsável pela investigações que a Polícia Civil vem recebendo um número alto de informações falsas e trotes através do Disque Denúncia. A polícia também abriu uma nova linha de apuração, mas não entrou em detalhes para não comprometer as buscas.
"As informações são sigilosas e, em breve, vamos solucionar o caso. Temos também que considerar que o município tem uma estrutura urbana ruim, sem monitoramento por câmeras, diferentemente de outros locais da cidade do Rio de Janeiro", disse o delegado.
O sumiço das crianças segue sem solução. Os meninos Fernando Henrique, de 12 anos, Alexandre Silva, 11, e Lucas Matheus, 9 anos, foram vistos pelos última vez no dia 27 de dezembro. Segundo familiares e testemunhas, eles saíram de casa, na comunidade Castellar e seguiram para uma feira no bairro Areia Branca.
No último dia 17 de junho, em audiência com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que apura casos de desaparecimento de crianças no Estado, o delegado Uriel Alcântara, diretor da DHBF, revelou que as respostas sobre o sumiço dos meninos estavam próximas de uma solução.
A Polícia Civil analisou mais de 80 câmeras de segurança e não conseguiu imagens dos meninos. Em março, promotores do MPRJ conseguiram imagens que registraram os meninos circulando em um bairro vizinho.
Por Anderson Justino
Via O Dia