Ao contrário do prometido pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), os estados e ...
Ao contrário do prometido pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), os estados e municípios deverão manter em estoque metade das doses da CoronaVac, a fim de garantir a segunda aplicação no intervalo de até 28 dias. No novo informe técnico de distribuição das vacinas contra a covid-19, o Ministério da Saúde manteve a recomendação, "considerando que ainda não há um fluxo de produção regular".
Na última sexta-feira (19/2), Pazuello anunciou a mudança com a justificativa de que a chegada do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da China garantiria a continuidade da oferta das vacinas. O Instituto Butantan, responsável pela finalização da CoronaVac, indicou que não haverá interrupções nas liberações.
“Com relação a matéria-prima, ontem (segunda-feira) foi autorizada a exportação de 8,2 mil litros da matéria-prima da China, que devem chegar na semana que vem. Mais uma partida chegando. Não vamos ter problemas, neste momento, não temos nenhuma previsão de problema com o fluxo de matéria-prima”, disse o diretor do Butantan, Dimas Covas, durante coletiva de imprensa na terça-feira (23).
Mesmo assim, o ministério orientou a não se utilizar o quantitativo necessário para garantir a segunda aplicação, o que mantém o ritmo vacinal lento. “Tendo em vista o intervalo entre a primeira dose e a segunda (2 a 4 semanas), e considerando que ainda não há um fluxo de produção regular da vacina, orienta-se que a segunda dose seja reservada para garantir que o esquema vacinal seja completado dentro desse período, evitando prejuízo nas ações de vacinação”, orientou a pasta.
Via Correio Braziliense