Manifestantes se reuniram em frente à unidade do Carrefour de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na tarde desta segunda-feira, dia 23, em ...
Manifestantes se reuniram em frente à unidade do Carrefour de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, na tarde desta segunda-feira, dia 23, em repúdio pela morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, por seguranças numa unidade da rede em Porto Alegre na noite de quinta-feira, dia 19. Os participantes reforçaram o racismo presente na violência desproporcional empregada contra a vítima.
Manifestação contra racismo em frente a supermercado em Belford Roxo Foto: Twitter / Reprodução |
Nas redes sociais, circulam imagens e relatos do protesto. Em muitos cartazes, configura a expressão "Vidas negras importam", comumente usada em atos antirracistas ao redor do mundo.
"Mais uma vez forte policiamento para proteger o capital privado. Vidas negras importam! Não vamos descansar", afirmou um participante no Twitter.
Procurada sobre o papel de acompanhar a manifestação, a Polícia Militar ainda não enviou uma resposta. A rede de supermercados também foi questionada sobre o protesto mencionado e não se pronunciou até o momento.
De acordo com a Polícia Militar do Rio Grande do Sul, João Alberto foi espancado até a morte por funcionários de uma empresa terceirizada que cuidava da segurança da rede de supermercados.
As agressões teriam começado após o cliente, que estava fazendo compras com a mulher, discutir com uma funcionária da unidade na capital gaúcha.
Essa não é a primeira polêmica envolvendo o Carrefour. Em 2018, um cão foi morto por um segurança numa unidade em Osasco (SP) e causou indignação por todo o país. A controvérsia mais recente ocorreu em agosto, quando um funcionário morreu enquanto trabalhava em Recife e teve o corpo coberto por guarda-sóis para que o funcionamento da loja não fosse interrompido até o recolhimento.
Via Extra