BELFORD ROXO - A Polícia Civil do RJ prendeu, na manhã desta quinta-feira (30), seis pessoas em uma operação contra roubo de c...
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BELFORD ROXO - A Polícia Civil do RJ prendeu, na manhã desta quinta-feira (30), seis pessoas em uma operação contra roubo de carros em Belford Roxo.
Segundo as investigações, a quadrilha atacava motoristas em diferentes pontos da cidade e roubava pelo menos três veículos por dia - uma média de 90 por mês - para revendê-los, depois de adulterar a placa e a documentação.
De seis mandados de prisão expedidos pela Justiça, três haviam sido cumpridos até as 8h por policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA). Outras três pessoas foram presas em flagrante - duas delas tinham fuzis.
A operação se concentra nas comunidades da Caixa D'Água e Parque Floresta, em Belford Roxo.
Mandados cumpridos
- Tiago Batista, o TH, apontado como gerente de favelas de Belford Roxo e líder da quadrilha que atacava motoristas;
- Vanio Amancio Freitas, responsável, segundo a polícia, por fazer a retirada de alarmes e rastreadores de veículos roubados;
- Igor Ferreira Pitta, apontado por ser o receptador de peças, especialmente kit-gás.
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Casa em São João de Meriti onde foi preso Tiago Batista, o TH, gerente de favelas de Belford Roxo e líder da quadrilha que atacava motoristas. — Foto: Divulgação
O grupo é investigado por roubo de veículos, associação criminosa, tráfico de drogas e adulteração de documentos, clonando carros.
De acordo com as investigações, o grupo teria como base o Morro do Turano, na Tijuca, na Zona Norte.
“A quadrilha atacava motoristas e preparava esses carros, que viraram clones, com documentação fraudulenta do Detran, inclusive”, explica o delegado Alessandro Petralanda, diretor da DRFA.
Marcas de luxo, como uma Mercedes, eram negociadas a R$ 10 mil.
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Material apreendido por policiais civis com assaltantes de veículos no RJ — Foto: Divulgação
Os veículos eram levados para outra ramificação da quadrilha, na Baixada Fluminense, que preparava o carro para virar clone. Para tal, um grupo desligava os rastreadores e estacionava os carros no interior de comunidades onde eram providenciados os "kits" de documentos.
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Kit gás usado pela quadrilha para ser instalado nos veículos roubados no RJ — Foto: Divulgação
Após o roubo, a quadrilha se dividia em duas funções:
Um grupo adulterava documentos, placas e sinais identificadores do Departamento de Trânsito (Detran) criando clones para viabilizar a venda;
Outra parte do bando tinha a função de negociar os "novos" veículos.
Os carros clonados eram vendidos ou trocados por drogas com traficantes de outras comunidades sob o comando da mesma facção criminosa.
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Via G1