O novo secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, reafirmou a política de abate de criminosos anunciada pelo governador ...
O novo secretário de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo, reafirmou a política de abate de criminosos anunciada pelo governador Wilson Witzel. Após tomar posse, nesta quinta-feira, no Batalhão de Choque, no Centro do Rio, o oficial afirmou que, "se marginais portam fuzis, é opção deles". Na última terça-feira, quando tomou posse como governador na Assembleia Legislativa, Witzel afirmou que traficantes serão tratados como narcoterroristas.
— Nossas operações são planejadas. Se marginais portam fuzis, é a opção deles. Nós continuaremos a fazer nosso trabalho de dar tranquilidade para a população — disse o oficial.
Como primeiro ato na secretaria, Figueredo vai aumentar o efetivo da corporação em vias expressas. A medida já passa a valer nesta quinta-feira.
O secretário também assumiu um compromisso com o governador de trazer de volta à PM, nos primeiros 100 dias de governo, 400 agentes cedidos a outros órgãos.
Em seu discurso durante a cerimônia, Witzel mais uma vez reforçou a promessa de matar criminosos que estejam armados com fuzis.
— Como falei em diversas oportunidades na campanha: quem usa fuzil e não usa uniforme é inimigo, é terrorista e será abatido — afirmou Witzel.
Além da afirmação, o novo governador informou que os policiais militares contarão com o apoio jurídico da Defensoria Pública no exercício de suas funções.
— Digo a vocês, policiais militares: não temam. Estará com vocês a Defensoria Publica para defendê-los. Os senhores terão os defensores para defendê-los. Serão protegidos — disse Witzel.
Já o ex-comandante da PM, coronel Luis Claudio Laviano, durante seu discurso, falou sobre o aumento de mortes pela polícia durante a intervenção. De janeiro a novembro, 1.444 pessoas foram mortas em operações das forças de segurança — um recorde histórico no período.
— É muito estranho que a opinião pública não cobre contraventores, traficantes e milicianos, Eles deveriam ser pressionados a se desarmar — disse o oficial.
Via Extra