O soldado da Polícia Militar morto a tiros após furar bloqueios do Exército em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, teria confundido mi...
O soldado da Polícia Militar morto a tiros após furar bloqueios do Exército em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, teria confundido militares com criminosos que atuam em comunidades da região. Segundo uma fonte da Polícia Civil, o PM Diogo Gama Alves Mota passava pela via escura durante a madrugada, por volta das 5h, o que pode ter dificultado a identificação da barreira militar. O Comando Conjunto da Intervenção determinou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o caso.
O soldado da PM mora há um quilômetro do local do crime e seguia em seu carro para o 6º BPM (Tijuca), onde pegaria uma viatura descaracterizada para buscar o comandante da UPP Andaraí, onde era lotado. Os dados preliminares narrados pela fonte apontam que o policial desceu do carro ao ver os militares, descarregou sua pistola e voltou a entrar no seu automóvel, um Kia Cerato. Nesse momento os militares revidara com vários disparos.
Diogo Gama já estaria baleado quando bateu no carro de um morador que estava no segundo bloqueio, o que provou uma nova reação e disparos dados pela equipe que estava nessa barreira, a cerca de 500 metros da primeira. "Foi uma fatalidade. A noite não daria para o policial identificar os miliares", disse o policial civil. O soldado da PM era casado e deixa um filho de 8 anos.
Segundo o Comando Militar do Leste, Diogo não estava em serviço no momento da ocorrência e estava em um veículo particular, um Kia Cerato. Ele furou os bloqueios atirando contra as equipes do Exército e descumpriu uma ordem de parada. No segundo bloqueio, os militares começaram a atirar contra o soldado, que perdeu o controle do seu carro e bateu no veículo de um popular, que acabou sendo atingido por um tiro na perna. A vítima, identificada como Carlos Cesar de Azevedo, de 66 anos, está em observação no Hospital Geral de Nova Iguaçu e será estado de saúde é estável.

De acordo com o CML, "após desobedecer às determinações de parar e ignorar os demais sinais de advertência previstos nas regras de engajamento, foi alvejado por disparo de arma de fogo decorrente da legítima reação da tropa, indo a óbito no local".
Policiais da Delegacia de Homicídio da Baixada Fluminense (DHBF) chegaram no local por volta das 8h30 para realizar a perícia. Um trabalho pericial também é feito pelo Exército, que será responsável pela investigação. Cápsulas de armas foram recolhidas e os agentes buscam imagens de câmeras de segurança para tentar entender como começou a troca de tiros. A Avenida Joaquim da Costa Lima foi interditada para o trabalho de perícia.
Via O Dia