A estação São Cristóvão da SuperVia Foto: Márcia Foletto BELFORD ROXO - Os usuários dos trens vão ganhar um alívio no bolso na hora em...
A estação São Cristóvão da SuperVia Foto: Márcia Foletto |
BELFORD ROXO - Os usuários dos trens vão ganhar um alívio no bolso na hora em que precisarem sair de um aperto. Ontem, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) informou que foi suspensa a cobrança de R$ 2 , prevista para começar nesta segunda-feira, pela utilização de banheiros em sete estações (Central do Brasil, São Cristóvão, Maracanã, Engenho de Dentro, Madureira, Deodoro e Nilópolis). O serviço havia sido terceirizado pela SuperVia para ser explorado por uma empresa, que assinou um contrato de locação com a concessionária.
A suspensão da cobrança ficará em vigor até que a Procuradoria-Geral da Agetransp faça uma análise jurídica do caso para saber se a medida é legal ou não.
Além disso, o Procon anunciou que abrirá uma investigação para saber em que a SuperVia se baseou para fazer um contrato de locação que possibilita a cobrança pelo uso do sanitário. Dependendo do que for apurado, a concessionária poderá ser ou não autuada pelo órgão.
Atualmente, existem banheiros em apenas 21 das 102 estações de trens dos oito ramais da SuperVia. Procurada pelo EXTRA, a concessionária informou ter sido notificada pela Agetransp e confirmou a suspensão provisória da cobrança.
Os banheiros gratuitos em todas as estações são uma promessa antiga que jamais saiu do papel. Em 2001, um plano de investimentos da SuperVia, que incluía obrigações de gastos com recursos do governo estadual e da União, previa, entre outras coisas, a construção de banheiros em 87 estações até 2004. O item não foi cumprido, e atualmente só 20,5% da estações contam com sanitários.
Ontem, a SuperVia informou que as estações de trens não ficarão sem serviço de vigilância. De acordo com a concessionária, a empresa de segurança privada Ponto Forte, que teve o contrato rescindido, será substituída por vigilantes de outras empresas terceirizadas.
Via Extra
Por Marcos Nunes