Ação marca a Semana Nacional da espécie que está em extinção BELFORD ROXO - A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretari...
Ação marca a Semana Nacional da espécie que está em extinção
BELFORD ROXO - A Prefeitura de Belford Roxo, através da Secretaria de Meio Ambiente, realizou na última quinta-feira (4 de maio), o transplante arbóreo do Pau-Brasil (Caesalpinia echinata Lam). A ação foi alusiva ao Dia Nacional da espécie, comemorado em 3 de maio. A árvore estava na Praça do Farrula, na Avenida Retiro da Imprensa, bairro Heliópolis e foi replantada no jardim do viaduto da Bayer, no Centro.
O secretário da pasta, Flávio Gonçalves, falou sobre a ação e a responsabilidade sócio ambiental. “Aproveitando a semana em que se comemora o dia do pau-brasil e a necessidade da transferência em virtude das obras de revitalização e urbanização do bairro Farrula, determinada pelo prefeito Wagner Carneiro, o Waguinho, trouxemos a árvore para o jardim do viaduto da Bayer onde foi replantada e está recebendo os devidos cuidados”, enfatizou o secretário.
A mudança ocorreu após uma vistoria técnica, onde ficou constatada a impossibilidade da permanência da árvore no local, devido à restrição física e ambiental que impossibilitava o seu desenvolvimento natural. O pau-brasil passará por observação e tratamento adequado pela equipe de biólogos da Secretaria de Meio Ambiente com a utilização de substratos específicos para a espécie que é produzida pela própria secretaria.
Você sabia?
Presente na lista oficial da flora brasileira ameaçada de extinção, desde 1992, o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam) também é conhecido por ibirapitanga, pau-vermelho, pau-de-pernambuco, arabutã, ibirapitã, muirapiranga, orabutã, pau-rosado e pau-de-tinta. O nome científico Caesalpinia é uma homenagem ao médico e botânico italiano Andrea Cesalpino, que viveu no século XVI. Echinata significa "cheio de espinhos" em latim, e Lam é a abreviatura de Lamarck que, em 1789, descreveu a espécie pela primeira vez.
As árvores se cobrem de flores amarelas, de outubro a novembro, e podem atingir até 30 metros de altura na floresta nativa. A madeira é muito pesada, lisa e dura e, por isso, muito cobiçada para a construção naval e marcenaria de luxo. Ainda hoje, com planos de manejo, o pau-brasil continua sendo usado na confecção de arcos de violino e exportado em pequenas quantidades.
Via imprensa PMBR