Sala de aula do Colégio Estadual Bangu, em abril deste ano Foto: Rafael Moraes / Extra EDUCAÇÃO - O Sindicato estadual dos Profissio...
Sala de aula do Colégio Estadual Bangu, em abril deste ano Foto: Rafael Moraes / Extra |
EDUCAÇÃO - O Sindicato estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) do Rio divulgou, nesta terça-feira, uma lista com os nomes de 28 escolas estaduais que estão sendo ameaçadas de fechar as portas ou de perder turmas no próximo ano letivo. Destas unidades, seis ficam na capital. A lista será apresentada em audiência da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), às 10h desta quarta-feira. O secretário estadual de Educação, Wagner Victer, foi convidado para participar da reunião.
— A Secretaria de Educação está fechando turnos em diferentes escolas. O problema é que vão juntar turmas e não param para pensar na estrutura física das unidades. As salas costumam ser apertadas e cheias de alunos. Outros serão remanejados para outras unidades, longe de casa. O governo não visita as escolas e faz isso. A situação no interior é pior ainda — lamenta Dorotéa Frota Santana, uma das coordenadoras do Sepe.
Confira a lista feita pelo Sepe
Belford Roxo:
CIEP 374 - Augusto Rodrigues - R. Joaquim Vitório - Piam, Belford Roxo (não terá turno da tarde)
Belford Roxo:
CIEP 374 - Augusto Rodrigues - R. Joaquim Vitório - Piam, Belford Roxo (não terá turno da tarde)
Rio:
C.E. Profa. Matilde de Jesus Quadrado
C. E. Bangu (fechando turmas do técnico)
C. E. Jaques Raimundo (não terá novas matrículas)
C. E. Salim (perderá o noturno)
C. E. Daltro Santos (sem horário noturno e 1ª turma do 1º ano a tarde)
C. E. Alcides Carneiro (não terá turno da noite, os alunos foram para o C. E. Bangu)
Nova Iguaçu:
CIEP 354- Martins Pena Dr Valmir Peçanha (extinção de turmas de 6º ano e dissolução do ensino médio noturno)
Volta Redonda
E.E. Acre
E.E. Maranhão
E.E. Professora Maria de Lourdes Giovanete
Japeri:
Ciep 401
Niterói (Todos EJA, onde as direções de escola não reconhecem a política de fechamento, apesar de não terem aberto para novas matrículas):
C. E. Brigadeiro Castriot (CEBRIC)
C.E. Baltazar Bernardino
C.E. Conselheiro Josino
Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho (IEPIC)
Itaboraí:
Ciep Brizolão 130 Dr.Elias de Miranda Saraiva (fim do turno da noite)
Maricá (Suspenderam as matrículas para o sexto ano na cidade):
C. E. Euclydes Paulo da Silva
C.E. Domicio da Gama
Ciep 259
CE Dr. João de Mattos Sobrinho
Resende:
C. E. Aníbal Benévolo (corre o risco de esse tornar uma escola militar no ano de 2017)
Teresópolis:
Ciep 475 Sebastião Mello – Ciep do Barroso
Cachoeiras de Macacu:
C.E. Maria Veralba Ferraz
C.E. Sol Nascente
Conceição de Macabu:
E.E. ANTONIO BARCELLOS (Bairro Rhodia)
Cambuci:
C.E. Professor Manoel Gonçalves Ramos Júnior
Três Rios:
C.E. Dr Valmir Peçanha (encerramento do turno noturno que atende além do ensino médio regular a nova educação de jovens e adultos – NEJA)
Secretaria de Educação nega
A Secretaria estadual de Educação (Seeduc) disse que as escolas da lista não vão fechar, mas admitiu possíveis mudanças nos turnos. Segundo a pasta, o estado não utiliza 40% da capacidade de sua infraestrutura para receber estudantes e “a absorção de alunos e alterações de turnos são normais e ocorreram rotineiramente nos últimos anos”. O órgão alega que as mudanças são feitas com base em estudos e que o objetivo é “otimizar a estrutura”.
Leia a nota da Seeduc na íntegra:
"A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) esclarece que as escolas mencionadas não irão fechar. A Seeduc estranha tal afirmação, uma vez que o Estado não utiliza cerca de 40% da capacidade de sua infraestrutura para receber alunos. Portanto, a absorção de alunos e alterações de turnos são normais e ocorreram rotineiramente nos últimos anos. Vale destacar que, atualmente, a Secretaria trabalha com oferta de mais de dois mil turnos nas escolas públicas estaduais.
O que tem acontecido em poucos colégios é a absorção de alunos por outras unidades e alterações de turnos, como previsto no planejamento de 2017. O objetivo é otimizar estruturas, como anualmente é feito nesta época de matrícula. A Seeduc ressalta que esse processo é feito por equipes técnicas de profissionais de carreira da Secretaria.
Importante ressaltar que antes de tomar qualquer medida, estudos são promovidos pela Secretaria, junto às Diretorias Regionais e escolas, visando analisar a situação de cada unidade de ensino, levando-se em consideração a oferta e demanda de cada região, observando-se o quantitativo de alunos, cursos e modalidades oferecidos, turnos de funcionamento, número de salas de aula e o número de salas de aula ociosas, bem como seus dados georreferenciais."
Via Extra