BELFORD ROXO - O mestre e professor de Morfologia e Imunologia do Centro Universitário Uniabeu, Rafael Luzes, 32 anos, sobe mais um de...
BELFORD ROXO - O mestre e professor de Morfologia e Imunologia do Centro Universitário Uniabeu, Rafael Luzes, 32 anos, sobe mais um degrau na vida pessoal e acadêmica. Depois de ser sabatinado, no início de fevereiro, por uma banca composta por examinadores com reconhecimento nacional e internacional no segmento de pesquisa científica, Luzes libera o sorriso e recebe o abraço da conquista em segundo lugar no rigoroso processo de seleção.
Projetando os dias em que vai passar a maior parte do tempo no laboratório da UFRJ, o professor da Uniabeu diz que no início do seu estudo vai trabalhar com 40 ratos. “O meu projeto de doutorado em Biomedicina Translacional visa correlacionar a obesidade com a síndrome cardiorrenal. Ao final do estudo, o resultado esperado será a redução da hipertensão arterial em obesos”, explica Luzes.
Segundo ele, até a conclusão da pesquisa, será necessária a participação de cerca de 150 ratos para experimentos e análises de resultados. Graduado em fisioterapia e com formação de mestrado na Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, o professor da Uniabeu afirma que as oportunidades acadêmicas surgiram na vida dele de forma natural.
“Nunca me imaginei um pesquisador. Sempre curti ser professor, mas o dia a dia da rotina acadêmica foi me apresentando chances interessantes com as quais me identifico, e estou sabendo crescer cultural e profissionalmente com elas”, avalia Luzes. Mas não é só de sala de aula e laboratório que vive o professor. Cinéfilo assumido, Luzes aponta as fitas de ação e suspense como as preferidas. “Não posso deixar de falar do 2001 – Uma odisseia no Espaço. Esse foi incrível”, define.
A paixão de Luzes é a leitura. Dos inúmeros livros que mantém no quarto, ele diz que dois são marcantes: o best-seller escrito por Henry Rider Haggard As Minas do Rei Salomão, e Inferno, de Dan Brown. Nessa obra, um professor de Simbologia de Harvard luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística.
Essa, talvez, seja a identificação. Luzes, a partir de agora, mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas, por um período de no mínimo dois anos, para que pessoas possam viver em condições melhores, mais saudáveis. “Quero mostrar que na Baixada Fluminense existem talentos capazes de colaborar para um mundo melhor”, conclui.
Via Uniabeu
Foto Caio