Pai de Tayenne, Edo é consolado por um parente durante o velório da filha BELFORD ROXO - Numa mensagem enviada para a mãe horas antes d...
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Pai de Tayenne, Edo é consolado por um parente durante o velório da filha |
- Provavelmente a Tayenne estava com o celular na mão, pronta para ligar para os pais avisando que havia saltado da van e já estava chegando em casa - disse Cíntia.
A universitária - que além da faculdade trabalhava no MetrôRio - foi morta a cerca de 500 metros de casa. Ela levou dois tiros. Agentes da DHBF analisam imagens de câmeras de segurança próximas ao local do crime para tentar identificar os bandidos. De acordo com o delegado Wellington Vieira, o próximo passo nas investigações é reconstitutir os passados de Tayenne de Copacabana até Belford Roxo. Os policiais farão isso com a ajuda de uma amiga que estava com a universitária até poucos momentos antes de sua morte.
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Amigos chegam para o velório de Tayenne |
Um anjo’, diz pai em velório
Muito emocionado e sem conseguir conter as lágrimas durante o velório da filha, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, também na Baixada, o pai de Tayenne, Edo Abreu, de 57 anos, lembrou da noite de Natal passada em família. Segundo ele, a festa de 2014 foi uma das mais felizes: a universitária não conseguiu esconder a emoção por vê-lo vestido de Papai Noel pela primeira vez:
- Ela comprou a roupa para mim porque queria agradar os sobrinhos (de 1 e 4 anos). Estava muito feliz, pois essas crianças eram como se fossem filhos dela. Durante a comemoração, ela me abraçou e disse no meu ouvido: “Pai, esse foi o melhor Natal da minha vida”. Era o nosso anjinho. Minha filha era um anjo.
Muito emocionado e sem conseguir conter as lágrimas durante o velório da filha, no Cemitério Jardim da Saudade, em Mesquita, também na Baixada, o pai de Tayenne, Edo Abreu, de 57 anos, lembrou da noite de Natal passada em família. Segundo ele, a festa de 2014 foi uma das mais felizes: a universitária não conseguiu esconder a emoção por vê-lo vestido de Papai Noel pela primeira vez:
- Ela comprou a roupa para mim porque queria agradar os sobrinhos (de 1 e 4 anos). Estava muito feliz, pois essas crianças eram como se fossem filhos dela. Durante a comemoração, ela me abraçou e disse no meu ouvido: “Pai, esse foi o melhor Natal da minha vida”. Era o nosso anjinho. Minha filha era um anjo.
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Tayenne, com a sobrinha no colo, e a família na noite de Natal |
Após os festejos de fim de ano, Tayenne se preparava para viajar para Morro de São Paulo, na Bahia, no próximo dia 7. A jovem já havia comprado a passagem e se preparava para curtir as primeiras férias em cinco anos.
- Dezembro foi um mês muito intenso para ela. Talvez um dos mais felizes que já teve. Na virada de ano, ela ligou e falou com a mãe e comigo: “Pai, estou me divertindo muito. Aqui é fenomenal. Este ano estamos juntos. Eu te amo, pai” - lembrou Edo.
- Dezembro foi um mês muito intenso para ela. Talvez um dos mais felizes que já teve. Na virada de ano, ela ligou e falou com a mãe e comigo: “Pai, estou me divertindo muito. Aqui é fenomenal. Este ano estamos juntos. Eu te amo, pai” - lembrou Edo.
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O irmão e a mãe da universitária |
A jovem foi enterrada no início da tarde. Parentes e amigos aplaudiram muito e gritaram "Justiça, justiça!" quando o caixão seguiu para a sepultura. A mãe dela, Tânia Rodrigues, e o irmão dela, Douglas Abreu, se consolaram, emocionados.
Uma foto postada por Tayenne numa rede social mostra sua felicidade durante a festa de Ano Novo. No registro, feito horas antes de ela ser morta, a universitária aparece sorrindo, com os braços abertos.
Via Extra