Nascida em Belford Roxo e criada em Duque de Caxias, a cantora e compositora cresceu presenciando casos de violência contra mulheres. Hoje...
Nascida em Belford Roxo e criada em Duque de Caxias, a cantora e compositora cresceu presenciando casos de violência contra mulheres. Hoje, tenta ajudar a solucionar o problema através da música e da participação efetiva em projetos. Mas conta, em entrevista à revista Rever, que nem sempre é fácil subir ao palco. “Já cheguei a ser agredida por homens verbalmente e fisicamente depois de cantar”
BELFORD ROXO - Aos 22 anos, a vocalista do Pagufunk, Lidi de Oliveira, leva a mensagem do feminismo não só nas músicas que canta e compõe, como também participa efetivamente de grupos sobre o tema. Nascida em Belford Roxo e criada em Duque de Caxias, ambos municípios da Baixada Fluminense, cresceu presenciando casos de violência contra mulheres – de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), a Baixada é a região com mais registros de casos de estupros no Estado. “Infelizmente é algo do nosso cotidiano receber notícias que uma vizinha foi assassinada, estuprada e/ou espancada. Pelo fato de construir minha militância no lugar que cresci, diariamente mulheres batem na minha porta, seja pra desabafar ou pra levarmos até a Delegacia da Mulher”, revela Lidi, em entrevista à revista Rever. Devido às letras provocadoras, a cantora conta que nem sempre é fácil subir ao palco. “Já cheguei a ser agredida por homens verbalmente e fisicamente depois de cantar. Agora, acho importante incentivar que mulheres ocupem a técnica, sejam operadoras de som, luz, DJs, produtoras, é necessário ocupar todos espaços desconstruindo a lógica machista, racista e capitalista e criar novas formas de se fazer cultura”
BELFORD ROXO - Aos 22 anos, a vocalista do Pagufunk, Lidi de Oliveira, leva a mensagem do feminismo não só nas músicas que canta e compõe, como também participa efetivamente de grupos sobre o tema. Nascida em Belford Roxo e criada em Duque de Caxias, ambos municípios da Baixada Fluminense, cresceu presenciando casos de violência contra mulheres – de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), a Baixada é a região com mais registros de casos de estupros no Estado. “Infelizmente é algo do nosso cotidiano receber notícias que uma vizinha foi assassinada, estuprada e/ou espancada. Pelo fato de construir minha militância no lugar que cresci, diariamente mulheres batem na minha porta, seja pra desabafar ou pra levarmos até a Delegacia da Mulher”, revela Lidi, em entrevista à revista Rever. Devido às letras provocadoras, a cantora conta que nem sempre é fácil subir ao palco. “Já cheguei a ser agredida por homens verbalmente e fisicamente depois de cantar. Agora, acho importante incentivar que mulheres ocupem a técnica, sejam operadoras de som, luz, DJs, produtoras, é necessário ocupar todos espaços desconstruindo a lógica machista, racista e capitalista e criar novas formas de se fazer cultura”
Por Rafa Aragão, para a Rever
Via 247