BELFORD ROXO - Procurada pela Interpol e presa anteontem em Belford Roxo, a médica portuguesa Telma Sofia Couto Garcia, de 27 anos, vivia...
BELFORD ROXO - Procurada pela Interpol e presa anteontem em Belford Roxo, a médica portuguesa Telma Sofia Couto Garcia, de 27 anos, vivia há dois meses em um quarto alugado por R$ 220,00 no Centro da cidade. Acusada de tentar matar o marido na Suíça, em abril, ela levava uma vida discreta na Baixada, ao lado do brasileiro Max Gleison da Silva Blanco, de 28.
- Ela estava com a conta bloqueada pela Interpol. Eu saía para vender chocolate e suco no sinal, enquanto ela ficava em casa. Eu que trazia o dinheiro -contou Max, que disse ter conhecido Telma no dia 2 de fevereiro, na Praia de Ipanema: - Começamos um relacionamento e ela me levou para a Suíça, dizendo que iria arrumar um emprego para mim.
Em abril, de acordo com a polícia suíça, Telma teria chegado em casa, na cidade de Rossens, com Max. Os dois obrigaram o marido de Telma a tomar um coquetel envenenado. Ele resistiu, foi agarrado por Max e a portuguesa acertou uma facada nele. Telma e Max fugiram e o marido da médica pediu socorro. Ele sobreviveu.
Apesar de ter participado do crime, Max não era procurado pela Interpol e está preso por lesão corporal. Na delegacia, ele contou que, no domingo (20 de julho), ao voltar para casa, brigou com Telma. Ela correu para a rua e acionou a PM. Segundo o delegado Tiago Antunes, Telma confessou que era procurada pela Interpol antes mesmo de relatar as agressões.
No imóvel onde eles viviam, na Rua Benjamim Pinto Dias, a dona disse que nunca desconfiou de nada. - Eles nunca deram problema e o quarto vivia trancado. Ouvi alguns gritos na madrugada de domingo. Soube que ela foi presa, mas, para nós, nunca deu dor de cabeça - afirmou ela, que não quis se identificar.
Em abril, de acordo com a polícia suíça, Telma teria chegado em casa, na cidade de Rossens, com Max. Os dois obrigaram o marido de Telma a tomar um coquetel envenenado. Ele resistiu, foi agarrado por Max e a portuguesa acertou uma facada nele. Telma e Max fugiram e o marido da médica pediu socorro. Ele sobreviveu.
Apesar de ter participado do crime, Max não era procurado pela Interpol e está preso por lesão corporal. Na delegacia, ele contou que, no domingo (20 de julho), ao voltar para casa, brigou com Telma. Ela correu para a rua e acionou a PM. Segundo o delegado Tiago Antunes, Telma confessou que era procurada pela Interpol antes mesmo de relatar as agressões.
Ontem, Telma foi transferida para o Complexo Penitenciário de Gericinó.
Via Jornal Extra - Mais Baixada