BELFORD ROXO - A falta de uma maca disponível no Hospital das Clínicas de Belford Roxo fez com que Tatiane Braga dos Santos, de 18 anos, ...
BELFORD ROXO - A falta de uma maca disponível no Hospital das Clínicas de Belford Roxo fez com que Tatiane Braga dos Santos, de 18 anos, precisasse correr da enfermaria onde estava até a sala de parto pouco antes de dar à luz. Ela estava há três horas na unidade, sentindo as dores das contrações do trabalho de parto, mas em vez de ser levada para o local onde a criança nasceria, ficou numa enfermaria, em meio a outros pacientes. Segundo Tatiane, a enfermeira que a acompanhava lhe disse para correr antes que o bebê nascesse.
— Pedi socorro e me mandaram calar a boca. Eu já não estava mais aguentando de dor e desmaiei. Quando acordei, me mandaram correr, com a cabeça do bebê já do lado de fora, para a sala de parto — relatou a mãe.
Tatiane deveria ter dado à luz no Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, onde ela fez o pré-natal. Segundo a jovem, a equipe da unidade disse que o parto ocorreria lá, mas no dia em que ela deu entrada, para a surpresa da família, os funcionários informaram que não havia vaga para internação. Com isso, ela foi encaminhada para o Hospital das Clínicas de Belford Roxo, que é particular, mas tem convênio com o SUS. Mãe de Tatiane, Vania Nunes Braga ficou inconformada.
— Ela fez todos os exames no Hospital Estadual da Mãe. Quando ela passou mal, não tinham vaga — afirmou.
Ao chegar ao Hospital das Clínicas passando mal e já quase sem forças, a gestante foi obrigada a preencher várias fichas antes de ser atendida. A mãe dela ainda precisou voltar em casa para buscar um comprovante de residência, pois foi informada de que sem o documento não poderia visitar e saber sobre o estado de saúde da filha.
A prefeitura de Belford Roxo disse que vai abrir sindicância para apurar a denúncia e destacou que a unidade pode perder o convênio com o SUS. Representantes do hospital não foram encontrados para falar sobre o problema. A Secretaria Estadual de Saúde admitiu que não havia vaga no hospital da Mãe no dia em que a jovem deu entrada.
— Pedi socorro e me mandaram calar a boca. Eu já não estava mais aguentando de dor e desmaiei. Quando acordei, me mandaram correr, com a cabeça do bebê já do lado de fora, para a sala de parto — relatou a mãe.
Tatiane deveria ter dado à luz no Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, onde ela fez o pré-natal. Segundo a jovem, a equipe da unidade disse que o parto ocorreria lá, mas no dia em que ela deu entrada, para a surpresa da família, os funcionários informaram que não havia vaga para internação. Com isso, ela foi encaminhada para o Hospital das Clínicas de Belford Roxo, que é particular, mas tem convênio com o SUS. Mãe de Tatiane, Vania Nunes Braga ficou inconformada.
— Ela fez todos os exames no Hospital Estadual da Mãe. Quando ela passou mal, não tinham vaga — afirmou.
Ao chegar ao Hospital das Clínicas passando mal e já quase sem forças, a gestante foi obrigada a preencher várias fichas antes de ser atendida. A mãe dela ainda precisou voltar em casa para buscar um comprovante de residência, pois foi informada de que sem o documento não poderia visitar e saber sobre o estado de saúde da filha.
A prefeitura de Belford Roxo disse que vai abrir sindicância para apurar a denúncia e destacou que a unidade pode perder o convênio com o SUS. Representantes do hospital não foram encontrados para falar sobre o problema. A Secretaria Estadual de Saúde admitiu que não havia vaga no hospital da Mãe no dia em que a jovem deu entrada.
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Via Rádio Globo