BELFORD ROXO - Há 18 anos, a Drag Queen Allice Bombom se arruma todas às noites e sai por Brasília para vender trufas de chocolates nos b...
BELFORD ROXO - Há 18 anos, a Drag Queen Allice Bombom se arruma todas às noites e sai por Brasília para vender trufas de chocolates nos bares da capital. Ao longo das quase duas décadas de trabalho, Allice conquistou fãs e amigos, e arranca risos por onde passa. Nesta jornada, a drag teve a oportunidade de conhecer vários artistas: Ivete Sangalo, Zezé di Camargo e Luciano, Luan Santana, Bruno e Marrone e outros.
A personagem Allice, representada por Alexandre Loyola, de 43 anos, além de ser reconhecida pelas recepções em festas e performances em boates, é famosa nos bares de Brasília, pelos seus bombons caseiros. Cada embalagem tem quatro chocolates e custa R$ 5.Allice Bombom chama a atenção de frequentadores dos bares de Brasília pela sua voz engraçada e roupas extravagantes. Com carisma, simpatia e educação, ela garante que consegue vender todos os chocolates.
— Vendo tudo. Tenho sorte de cativar as pessoas. É o meu jeito.
Allice surgiu quando Alexandre Loyola se “montou” para ir a uma festa em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. Isso porque quem se vestisse de Drag Queen não pagava a entrada.
— Me arrumei toda e fui bonita para lá. Adorei a receptividade e fiz muita amizade. A partir daí, ia a todas as festas. Em algumas delas, no início da minha carreira, cheguei a pagar para entrar. Depois de um tempo, foram as pessoas que me pagavam para eu comparecer.
O cachê cobrado por Loyola para representar Allice Bombom em festas é de R$ 500, para uma hora e meia de presença. O tempo que ele gasta para se transformar na personagem é de até duas horas.
História dos chocolates
Alexandre Loyola aprendeu a fazer os bombos caseiros quando ainda trabalhava em uma loja de festas. Ele fez um curso promovido pelo estabelecimento.
— Aprendi a fazer bombons para aniversários, festas e grandes eventos.
A primeira venda dos chocolates da Allice Bombom aconteceu por acaso, quando ele, Loyola, fez cerca de mil bombons sob encomenda. Quando ligou para a dona da festa e avisou que os doces estavam prontos, levou um susto. Ela disse que o evento seria na próxima semana.
— Aí eu me desesperei. Como os chocolates eram perecíveis, me arrumei de Drag Queen e fui para o bar Barulho, que fica no Parque da Cidade, vendê-los. Desde então, pensei que comercializar chocolates montado de Allice, daria mais lucro.
Daí em diante, Allice Bombom não parou mais. Sai todos os finais de semana e vende suas trufas pelos bares de Brasília. Por semana, juntando todos os eventos, ela prepara três mil unidades. Um de seus sonhos, que ela diz não demorar a realizar, é abrir sua própria loja de chocolates no DF.
Família de Belford Roxo
Alexandre Loyola nasceu na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e foi criado em Belford Roxo, onde ainda tem família. Ele tem duas irmãs que moram em Brasília. A vinda para a capital do País ocorreu depois de receber a notícia de que sua irmã precisava de ajuda.
— Ela teve problemas no parto, aí eu vim para ajudá-la. Gostei das pessoas daqui e optei em continuar em Brasília, onde estou há 24 anos.
Além das duas irmãs, a mãe de Loyola e outros irmãos continuam morando em Belford Roxo.
— A que mais gosta é a minha sobrinha que vem aqui direto. Todos me tratam com respeito e compreendem meus trabalhos. Tenho apoio total da minha família.
A personagem Allice, representada por Alexandre Loyola, de 43 anos, além de ser reconhecida pelas recepções em festas e performances em boates, é famosa nos bares de Brasília, pelos seus bombons caseiros. Cada embalagem tem quatro chocolates e custa R$ 5.Allice Bombom chama a atenção de frequentadores dos bares de Brasília pela sua voz engraçada e roupas extravagantes. Com carisma, simpatia e educação, ela garante que consegue vender todos os chocolates.
— Vendo tudo. Tenho sorte de cativar as pessoas. É o meu jeito.
Allice surgiu quando Alexandre Loyola se “montou” para ir a uma festa em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal. Isso porque quem se vestisse de Drag Queen não pagava a entrada.
— Me arrumei toda e fui bonita para lá. Adorei a receptividade e fiz muita amizade. A partir daí, ia a todas as festas. Em algumas delas, no início da minha carreira, cheguei a pagar para entrar. Depois de um tempo, foram as pessoas que me pagavam para eu comparecer.
O cachê cobrado por Loyola para representar Allice Bombom em festas é de R$ 500, para uma hora e meia de presença. O tempo que ele gasta para se transformar na personagem é de até duas horas.
História dos chocolates
Alexandre Loyola aprendeu a fazer os bombos caseiros quando ainda trabalhava em uma loja de festas. Ele fez um curso promovido pelo estabelecimento.
— Aprendi a fazer bombons para aniversários, festas e grandes eventos.
A primeira venda dos chocolates da Allice Bombom aconteceu por acaso, quando ele, Loyola, fez cerca de mil bombons sob encomenda. Quando ligou para a dona da festa e avisou que os doces estavam prontos, levou um susto. Ela disse que o evento seria na próxima semana.
— Aí eu me desesperei. Como os chocolates eram perecíveis, me arrumei de Drag Queen e fui para o bar Barulho, que fica no Parque da Cidade, vendê-los. Desde então, pensei que comercializar chocolates montado de Allice, daria mais lucro.
Daí em diante, Allice Bombom não parou mais. Sai todos os finais de semana e vende suas trufas pelos bares de Brasília. Por semana, juntando todos os eventos, ela prepara três mil unidades. Um de seus sonhos, que ela diz não demorar a realizar, é abrir sua própria loja de chocolates no DF.
Família de Belford Roxo
Alexandre Loyola nasceu na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, e foi criado em Belford Roxo, onde ainda tem família. Ele tem duas irmãs que moram em Brasília. A vinda para a capital do País ocorreu depois de receber a notícia de que sua irmã precisava de ajuda.
— Ela teve problemas no parto, aí eu vim para ajudá-la. Gostei das pessoas daqui e optei em continuar em Brasília, onde estou há 24 anos.
Além das duas irmãs, a mãe de Loyola e outros irmãos continuam morando em Belford Roxo.
Perguntado se eles sabem da existência da Allice, ele afirmou que todos já a conhecem e gostam dela.
— A que mais gosta é a minha sobrinha que vem aqui direto. Todos me tratam com respeito e compreendem meus trabalhos. Tenho apoio total da minha família.
Via R7