Há sete anos que a psicóloga Valeria Rezende estuda o bullying, conjunto de agressões físicas e morais geralmente praticadas contra crianç...
Há sete anos que a psicóloga Valeria Rezende estuda o bullying, conjunto de agressões físicas e morais geralmente praticadas contra crianças. Autora do livro ‘Bullying não é brincadeira’, ela diz que as escolas precisam se preparar melhor para enfrentar o problema.
Como saber se a criança é vítima de bullying?
A prática é caracterizada pela agressão repetitiva, sem motivo e com o objetivo de ferir o outro. Vale, porém, deixar claro que nem toda gozação é bullying. Os pais acabaram se tornando superprotetores e exagerados a respeito do assunto. Mas é preciso ter muita atenção. Um sinal bastante comum é quando a criança passa o fim de semana bem, mas no domingo, véspera de voltar à escola, passa mal, tem dores de barriga.
O que os pais podem fazer para evitar?
O agressor tem olho clínico, sabe quem não vai reagir ao bullying. Essa criança acaba sendo o alvo. Em geral é tímida, ressabiada, superprotegida. Os pais precisam manter a calma e orientar o filho a ser assertivo, dizer que não gosta de determinada brincadeira e evitar ficar perto do agressor. Mas, se acharem que a integridade do filho está ameaçada, devem procurar a escola.
As escolas estão preparadas para o bullying?
Estão mais conscientes. Procuram levantar a discussão, mas falta o combate diário. Não adianta passar filme para os alunos se a instituição não capacita professores e funcionários. Eles têm que identificar e coibir a prática.
Como saber se a criança é vítima de bullying?
A prática é caracterizada pela agressão repetitiva, sem motivo e com o objetivo de ferir o outro. Vale, porém, deixar claro que nem toda gozação é bullying. Os pais acabaram se tornando superprotetores e exagerados a respeito do assunto. Mas é preciso ter muita atenção. Um sinal bastante comum é quando a criança passa o fim de semana bem, mas no domingo, véspera de voltar à escola, passa mal, tem dores de barriga.
O que os pais podem fazer para evitar?
O agressor tem olho clínico, sabe quem não vai reagir ao bullying. Essa criança acaba sendo o alvo. Em geral é tímida, ressabiada, superprotegida. Os pais precisam manter a calma e orientar o filho a ser assertivo, dizer que não gosta de determinada brincadeira e evitar ficar perto do agressor. Mas, se acharem que a integridade do filho está ameaçada, devem procurar a escola.
As escolas estão preparadas para o bullying?
Estão mais conscientes. Procuram levantar a discussão, mas falta o combate diário. Não adianta passar filme para os alunos se a instituição não capacita professores e funcionários. Eles têm que identificar e coibir a prática.