BELFORD ROXO - O Disque-Denúncia oferece, a partir desta segunda-feira, recompensa de R$ 2 mil por informações que ajudem a polícia a prende...
BELFORD ROXO - O Disque-Denúncia oferece, a partir desta segunda-feira, recompensa de R$ 2 mil por informações que ajudem a polícia a prender os acusados de participar da suposta tentativa de assalto, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, que acabou na morte da menina Geovanna Vitória de Barros, de 1 ano, baleada no Tórax, na última sexta-feira. Telefone Disque-denúncia (21) 2253-1177
Na tarde desta segunda-feira, familiares da menina e integrantes da ong Rio de Paz fizeram um ato público em protesto à morte de Geovanna nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Um cruz negra, com cerca de 40 metros de comprimento foi extendida na areia para chamar a atenção de quem passava pelo local.
Mãe de menina baleada presta depoimento à polícia
A mãe da menina Geovanna prestou depoimento nesta segunda-feira na 54ª DP (Belford Roxo). Priscila de Barros, de 27 anos, disse que viu apenas um bandido. O suspeito, de acordo com ela, saltou do banco de trás do carro e fez o disparo. O delegado Felipe Curi, da 54ª DP, informou que trabalha com a hipótese de tentativa de assalto.
Priscila dirigia um Fox quando foi fechada por um Vectra preto e um dos bandidos desceu do veículo e disparou contra carro de Priscila, que ainda estava em movimento. Uma bala acertou Geovanna, que morreu. Cerca de meia hora depois da tragédia que matou Geovanna, os mesmos bandidos assaltaram mãe e filha que estavam num Siena.
Armados, eles levaram o carro das vítimas. A dona do Siena também foi ouvida nesta segunda-feira pelo delegado Felipe Curi. Os assaltantes conseguiram fugir e são procurados pela polícia.
Comoção no enterro
No enterro da criança, neste domingo, Priscila emocionou os amigos e parentes ao repetir: “Deus, ressuscite minha filha.” O corpo do bebê foi enterrado domingo à tarde no Cemitério de Nova Iguaçu. Mais de 200 pessoas acompanharam o cortejo. Transtornada, a mãe, que estava com a menina no carro abordado por bandidos numa rua residencial no bairro Parque das Palmeiras, misturava momentos de lucidez com desespero. Ela desmaiou quando o caixão branco com o corpo da filha foi colocado na sepultura.
“Cadê minha princesinha?”, repetia a mãe no velório. “Geovanna era uma criança muito amada, sorria todo o tempo, e estávamos cheios de planos para a vida dela. Estou sem chão, minha vida acabou”, desabou a mãe.
Prestes a completar um ano e 9 meses no dia 29, a menina era tratada pelos pais como um tesouro. Na casa onde moram, em Belford Roxo, Geovanna tinha um quarto de princesa, todo rosa e com muitas bonecas, destoando do restante da casa, decorada com muita modéstia. Segundo o pai, a criança foi planejada e aguardada por dez anos.
Priscila de Barros e Adelino Firmino, pais de Geovanna, se emocionaram em manifestação |
Na tarde desta segunda-feira, familiares da menina e integrantes da ong Rio de Paz fizeram um ato público em protesto à morte de Geovanna nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Um cruz negra, com cerca de 40 metros de comprimento foi extendida na areia para chamar a atenção de quem passava pelo local.
Mãe de menina baleada presta depoimento à polícia
A mãe da menina Geovanna prestou depoimento nesta segunda-feira na 54ª DP (Belford Roxo). Priscila de Barros, de 27 anos, disse que viu apenas um bandido. O suspeito, de acordo com ela, saltou do banco de trás do carro e fez o disparo. O delegado Felipe Curi, da 54ª DP, informou que trabalha com a hipótese de tentativa de assalto.
Manifestantes estenderam cruz negra de 40 metros de comprimento nas areias de Copacabana |
Priscila dirigia um Fox quando foi fechada por um Vectra preto e um dos bandidos desceu do veículo e disparou contra carro de Priscila, que ainda estava em movimento. Uma bala acertou Geovanna, que morreu. Cerca de meia hora depois da tragédia que matou Geovanna, os mesmos bandidos assaltaram mãe e filha que estavam num Siena.
Armados, eles levaram o carro das vítimas. A dona do Siena também foi ouvida nesta segunda-feira pelo delegado Felipe Curi. Os assaltantes conseguiram fugir e são procurados pela polícia.
Comoção no enterro
No enterro da criança, neste domingo, Priscila emocionou os amigos e parentes ao repetir: “Deus, ressuscite minha filha.” O corpo do bebê foi enterrado domingo à tarde no Cemitério de Nova Iguaçu. Mais de 200 pessoas acompanharam o cortejo. Transtornada, a mãe, que estava com a menina no carro abordado por bandidos numa rua residencial no bairro Parque das Palmeiras, misturava momentos de lucidez com desespero. Ela desmaiou quando o caixão branco com o corpo da filha foi colocado na sepultura.
“Cadê minha princesinha?”, repetia a mãe no velório. “Geovanna era uma criança muito amada, sorria todo o tempo, e estávamos cheios de planos para a vida dela. Estou sem chão, minha vida acabou”, desabou a mãe.
Prestes a completar um ano e 9 meses no dia 29, a menina era tratada pelos pais como um tesouro. Na casa onde moram, em Belford Roxo, Geovanna tinha um quarto de princesa, todo rosa e com muitas bonecas, destoando do restante da casa, decorada com muita modéstia. Segundo o pai, a criança foi planejada e aguardada por dez anos.
Via O Dia