Após queda no fornecimento, Rio enfrenta falta de água. A normalização da distribuição de água pode levar até 48h A Light, concessionária r...
Após queda no fornecimento, Rio enfrenta falta de água. A normalização da distribuição de água pode levar até 48h
A Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, que abastece toda a cidade do Rio de Janeiro e 85% da Baixada Fluminense, afirmou que o problema que causou a interrupção do serviço ocorreu devido a "um defeito nas instalações internas de uma subestação de cliente da companhia". Em nota divulgada neste sábado, a Light disse ainda que a linha que fornece energia para a Subestação Guandu, da Cedae, está normalizada.
"A Light, ciente da importância do fornecimento de energia para o abastecimento de água, desde o início da ocorrência, mobilizou diversas equipes para restabelecer o fornecimento para a Cedae", diz trecho da nota.
A Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, que abastece toda a cidade do Rio de Janeiro e 85% da Baixada Fluminense, afirmou que o problema que causou a interrupção do serviço ocorreu devido a "um defeito nas instalações internas de uma subestação de cliente da companhia". Em nota divulgada neste sábado, a Light disse ainda que a linha que fornece energia para a Subestação Guandu, da Cedae, está normalizada.
A queda no fornecimento de energia já afeta os cariocas neste sábado de temperatura beirando a casa dos 40 graus. O quarto corte de energia que aconteceu em menos de dois dias demorou cerca de sete minutos no fim da noite de sexta-feira, mas pode custar até 48 horas, segundo a concessionária Cedae, para a normalização da distribuição de água na região. Já falta água em Copacabana, Leme e bairros da Zona Norte, como Tijuca e Méier. Moradores de Mesquita e Taquara também relatam a falta de água. Os 15 carros-pipa da Cedae estão sendo abastecidos nos hidrantes da Elevatória Mendes de Moraes, na Leopoldina.
A leitora identificada como Sônia Eiras enviou relato pelo Eu-Repórter para reclamar da falta de água no Recreio desde a quinta-feira:
"Há dois dias não cai uma gota de água da Cedae nos reservatórios. Ao que parece, todo o bairro está assim. Quando nós ligamos para a Cedae e só recebemos evasivas. Até agora não há uma explicação para o problema", escreveu.
Segundo o presidente da Cedae, Wagner Victer, disse que o problema provocou a descontinuidade no abastecimento, que foi retomado mas só será normalizado em toda a cidade na segunda-feira. A Cedae pediu à população para economizar água e montou um esquema de emergência de carros-pipa para atender hospitais, presídios, delegacias e outros prédios públicos.
Segundo Victer, quando há uma interrupção mesmo que por poucos minutos no Sistema Guandu e nas elevatórias espalhadas pela cidade, é iniciado um procedimento de segurança para religar todo o sistema de distribuição que demora horas. O grande problema é a entrada de ar nas linhas de abastecimento e o desligamento das bombas de sucção, sacrificando principalmente os bairros mais altos e as chamadas pontas de linhas.
— Nós pedimos na sexta-feira à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que faça uma fiscalização na Light. Foram quatro desligamentos do sistema em três dias por causa da falta de energia no Sistema Guandu, que deveria ter um tratamento diferenciado devido à sua importância para o abastecimento de água para milhares de pessoas do Rio e da Baixada Fluminense. Somente na sexta, pela manhã, que a Light providenciu um helicóptero para vistoriar as suas linhas de alta tensão para tentar descobrir o que está acontecendo — lamentou Victer.
De acordo com a Cedae, ainda não há como precisar quais bairros estão sendo afetados. A coordenação geral dos hospitais da Secretaria de Estado de Saúde informa que, até o moemento, não há falta de água nos hospitais estaduais. Em nota, o órgão esclarece que o abastecimento está normal.
Via O Globo